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ONU Denuncia Armas de Fome e Discurso de Ódio: Israel em Rota de Colisão com o Direito Internacional

Em um dos mais contundentes pronunciamentos desde o início da ofensiva israelense em Gaza, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou nesta segunda-feira (16) as táticas empregadas por Israel como causadoras de um “sofrimento horrível e inescrupuloso” ao povo palestino. A fala ocorreu durante a abertura da nova sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.


“Os fatos falam por si. Todos no governo precisam acordar para o que está acontecendo em Gaza”, afirmou Türk, fazendo um apelo direto à comunidade internacional e a todas as autoridades com poder de influência. Ele pediu pressão máxima para interromper o massacre e aliviar o sofrimento imposto aos civis.


©mahmoudhamda
©mahmoudhamda

O alto comissário acusou o governo israelense de usar alimentos como arma de guerra, bloqueando o acesso à ajuda humanitária e perpetuando ataques mortais contra multidões famintas que tentam alcançar centros de distribuição de comida.


“Peço investigações urgentes e independentes sobre essas ações. A retórica desumanizante de autoridades israelenses de alto escalão remete aos piores crimes registrados na história da humanidade”, declarou, em referência à crescente onda de declarações públicas que deslegitimam a humanidade dos palestinos.


Para Türk, a única saída possível diante da catástrofe em curso é um cessar-fogo imediato, que culmine numa solução de dois Estados com Gaza integrada a um Estado palestino soberano. Sem isso, alertou, “a paz permanecerá uma miragem distante”.


Ao tratar da Cisjordânia ocupada, o chefe de direitos humanos da ONU foi igualmente direto: “Não passa um dia sem que soldados israelenses ou colonos ataquem, matem, prendam ou expulsem palestinos.” Ele reforçou a ilegalidade da ocupação e dos assentamentos, enfatizando que anexações são igualmente proibidas pelo direito internacional.


A fala de Türk marca um ponto de inflexão diplomático ao confrontar abertamente tanto a conduta bélica quanto a narrativa oficial do Estado de Israel. Suas palavras somam-se ao crescente clamor global por responsabilização diante de um cenário que muitos já classificam como limiar do genocídio.

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