Lula decide não recuar após derrota no Congresso e prepara ação no STF sobre IOF
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- 26 de jun.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu manter sua posição em defesa da justiça social e fiscal, mesmo após a derrota sofrida no Congresso Nacional com a derrubada do decreto que aumentava a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O governo avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão, considerada prejudicial à arrecadação e aos programas sociais.
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Lula autorizou a equipe econômica a estudar os fundamentos jurídicos para acionar a Corte, entendendo que o revés legislativo faz parte de uma ofensiva articulada por setores econômicos com forte influência no Parlamento. A estratégia, segundo fontes do Planalto, teria como objetivo enfraquecer o governo e dificultar a reeleição de Lula em 2026.

Mesmo diante da derrota, aliados afirmam que o presidente tem mantido a serenidade e o bom humor. Para ele, o momento pode ser transformado em uma oportunidade para ampliar o debate público sobre a desigualdade social e a necessidade de uma reforma tributária mais justa, que cobre mais dos que têm mais.
A avaliação interna é que a decisão do Congresso evidencia a resistência das camadas mais ricas da sociedade em aceitar uma tributação mais equitativa, o que pode favorecer politicamente o governo ao reforçar sua defesa por maior justiça fiscal. Lula vê nesse embate a chance de fortalecer o discurso da sua base, especialmente em um contexto de preparação para a eleição presidencial.
A proposta de aumento do IOF era vista como um instrumento para reforçar os cofres públicos e financiar políticas sociais voltadas aos mais pobres. Com a derrota no Legislativo, o governo avalia que o tema poderá ganhar maior dimensão no debate político e servir como vitrine para reafirmar os compromissos da atual gestão com a redução das desigualdades no país.



































































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