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Lula reage a ameaças de Trump e reforça soberania dos BRICS: “O mundo não quer um imperador”

Durante o encerramento da cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, o presidente Lula respondeu com firmeza às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu a imposição de tarifas adicionais aos países do bloco. “O mundo mudou. Não queremos um imperador”, declarou Lula, em tom crítico à postura unilateral de Washington.


A declaração de Lula veio após Trump afirmar que aplicaria tarifas de até 10% contra nações do BRICS caso adotassem políticas consideradas “antiamericanas” por sua equipe. Segundo fontes próximas ao republicano, a medida está sendo analisada como parte de uma nova ofensiva comercial, com prazo final de implementação até 9 de julho.


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Na cúpula, líderes do BRICS — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e novos membros como Irã, Egito e Emirados Árabes Unidos — refutaram a acusação de que estariam se articulando contra os Estados Unidos. Lula enfatizou que o bloco busca alternativas para uma ordem econômica internacional mais equilibrada e menos dependente do dólar. “O comércio global precisa de novos caminhos. Não é razoável que todas as nossas trocas comerciais dependam de uma única moeda”, afirmou.


Trump já havia ameaçado os BRICS em fevereiro, dizendo que os países que desafiassem o papel do dólar enfrentariam tarifas de até 100%. As novas investidas reacenderam os debates internos do bloco sobre uma resposta conjunta à guerra comercial desencadeada por Washington.


“O BRICS representa uma alternativa à paralisia de fóruns como o G7 e o G20”, observou um dos representantes diplomáticos presentes. Diante do avanço das adesões — mais de 30 países já demonstraram interesse em ingressar no grupo —, o bloco se consolida como uma força geopolítica crescente em meio à fragmentação da ordem internacional.


Além das questões comerciais, Lula aproveitou a ocasião para denunciar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza. O presidente brasileiro criticou o assassinato indiscriminado de civis palestinos, reiterando o compromisso do Brasil com os direitos humanos e a autodeterminação dos povos.


A cúpula no Rio de Janeiro reforça a intenção dos BRICS de consolidar-se como um polo independente, em busca de uma nova arquitetura de governança global, em contraponto à hegemonia estadunidense.

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