Milhares marcham em Nova Iorque em apoio a Gaza e contra bloqueio israelense
- www.jornalclandestino.org

- 4 de out.
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Milhares de manifestantes participaram neste sábado do “Dia Internacional de Ação” em solidariedade ao povo palestiniano, reunindo-se principalmente no Washington Square Park, em Manhattan, antes de seguir em marcha pelas ruas da cidade. O ato, intitulado “Levanta-te por Gaza”, pediu o fim do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza e criticou o apoio militar dos Estados Unidos a Tel Aviv.
Com grandes bandeiras palestinianas e cartazes exigindo “Embargo de armas já” e “Libertem a Palestina”, os manifestantes denunciaram os ataques israelenses e a situação humanitária em Gaza. Uma das oradoras destacou que os armamentos enviados por Washington a Israel são usados “para matar crianças, mulheres, jornalistas e médicos”, em referência ao impacto dos bombardeios sobre civis.

O clima de protesto foi marcado por tambores, cânticos e palavras de ordem como “Somos a resistência” e “Travem a fome em Gaza”. Também houve mensagens de apoio à Flotilha Global Sumud, recentemente interceptada por Israel quando tentava levar ajuda humanitária à região. “Solidariedade com os ativistas da flotilha. Libertem os detidos e deixem Gaza viver”, lia-se em um dos cartazes.
Entre os participantes, havia judeus nova-iorquinos integrantes do grupo “Judeus Unidos Contra o Sionismo”, que se uniram aos apelos pelo fim da ocupação. O protesto registrou um breve momento de tensão quando um pequeno grupo pró-Israel ergueu bandeiras azuis e brancas e entoou cânticos em apoio a Tel Aviv, mas o confronto não avançou.

O ato seguiu em formato de marcha pelas ruas de Manhattan, acompanhado por forte presença policial. Ao longo do percurso, moradores demonstraram reações distintas: alguns aplaudiram e manifestaram apoio à causa palestiniana, enquanto outros acusaram os manifestantes de “defender o terrorismo”.
As manifestações em Nova Iorque fazem parte de uma onda global de protestos em solidariedade a Gaza. Mobilizações semelhantes ocorreram em diversas cidades, entre elas Madrid, onde milhares também marcharam denunciando o que chamam de “genocídio” contra o povo palestiniano.



































































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