Moscou rejeita mandato da relatora da ONU sobre direitos humanos na Rússia e denuncia “resolução politizada”
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- 9 de set.
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta terça-feira (9) que não reconhece como legítimo o mandato da relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para os direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova, e que considera inadmissível qualquer forma de cooperação com a especialista.
Segundo a chancelaria russa, a União Europeia propôs ao Conselho um novo projeto de resolução que prevê a prorrogação do mandato de Katzarova por mais um ano. O governo russo classificou a iniciativa como “politizada e altamente conflituosa”, reiterando sua recusa em dialogar com o procedimento.
A declaração ocorre durante a 60ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, realizada em Genebra entre 8 de setembro e 8 de outubro. Moscou participa apenas como observadora, mas informou que pretende aproveitar o espaço para defender uma abordagem que priorize o respeito às características nacionais, culturais e históricas de cada país no debate sobre direitos humanos.
Para a diplomacia russa, a resolução patrocinada pela União Europeia busca intensificar pressões políticas sob a justificativa de monitoramento internacional.



































































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