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Orbán afirma que EUA abandonarão conflito na Ucrânia e deixa a Europa em situação "difícil"

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou nesta sexta-feira que, com a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o país deve se retirar do conflito na Ucrânia, o que colocaria os líderes da União Europeia (UE) em uma posição "desconfortável e difícil". Em entrevista à Rádio Kossuth, Orbán enfatizou que "a situação no campo de batalha é evidente. Trata-se de uma derrota militar, e os americanos deixarão essa guerra."


Orbán destacou que a Europa, por si só, não tem condições financeiras para sustentar o conflito. Segundo ele, apesar de alguns líderes europeus insistirem em financiar a guerra, cresce o número de políticos pedindo uma revisão dessa estratégia. Países como Hungria, Eslováquia e o Vaticano, que têm defendido negociações e uma desescalada, se sentem agora validados em suas posições, afirmou o líder húngaro.


A previsão de Orbán ocorre dias após a vitória de Trump, que, em campanha, havia declarado que encerraria o conflito na Ucrânia em apenas 24 horas. Segundo Orbán, a eleição de Trump representa uma mudança de grandes proporções no cenário global, destacando que "essa vitória é tão grande que pode ser vista da Lua, e até mesmo de Marte".


Líderes europeus que apoiaram uma vitória ucraniana no conflito agora enfrentam dificuldades, acrescentou Orbán. O primeiro-ministro húngaro mencionou que já havia realizado uma "missão de paz" anteriormente, visitando Kiev, Moscou, Pequim e os Estados Unidos para debater o tema com representantes como o presidente Joe Biden e o próprio Trump.


Após a conclusão da missão, Budapeste teria enviado um relatório aos demais países da UE recomendando que se preparassem para mudanças na Ucrânia, deixando claro que "nenhum líder deveria estar surpreso", disse Orbán.


O primeiro-ministro também criticou a falta de diálogo entre as lideranças europeias, alertando que “não é possível ignorar aqueles com quem se precisa conversar” em assuntos de tamanha relevância. Apesar das críticas de outros líderes da UE, que acusaram Orbán de se alinhar com a Rússia, ele ressaltou que suas ações foram realizadas em nome dos interesses húngaros e não em representação de Bruxelas.





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