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Rússia entrega relatório de 350 páginas sobre assassinato de John F. Kennedy ao Congresso dos EUA

Pela primeira vez em mais de meio século, o Congresso dos Estados Unidos terá acesso a um relatório oficial russo sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy. Segundo a senadora Anna Paulina Luna, a embaixadora da Rússia em Washington entregará pessoalmente o material impresso em seu gabinete no Capitólio, encerrando uma espera que se estendia desde os anos 1990.


De acordo com Luna, o relatório tem 350 páginas e reúne os resultados completos da investigação russa sobre o atentado que tirou a vida do 35º presidente dos EUA em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963. A senadora destacou que todos os pedidos anteriores para obtenção do documento haviam sido recusados por Moscou.


“Na manhã de amanhã, um grupo de especialistas estará em meu gabinete para iniciar a tradução e a revisão detalhada dos arquivos. Nossa intenção é disponibilizar o conteúdo ao público o mais rápido possível”, declarou Luna em publicação feita em sua conta na plataforma X.

John Fitzgerald Kennedy
John Fitzgerald Kennedy

A parlamentar informou ainda que trabalhará em conjunto com o jornalista e historiador Jefferson Morley, reconhecido por suas pesquisas sobre a atuação da CIA e os desdobramentos políticos do assassinato de Kennedy. Segundo ela, o objetivo é garantir uma análise técnica e transparente do material.


O assassinato de John F. Kennedy continua sendo um dos episódios mais investigados e controversos da história norte-americana. O ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi detido e acusado de ser o autor dos disparos que atingiram o presidente. A Comissão Warren, criada em 1964, concluiu que Oswald agiu sozinho, embora novas teorias tenham surgido ao longo das décadas.


Nos últimos anos, os Estados Unidos têm promovido a abertura gradual de arquivos sigilosos relacionados ao caso. Em 2025, os Arquivos Nacionais divulgaram mais de 60 mil páginas de documentos desclassificados. O presidente Donald Trump, durante seu mandato, determinou a liberação integral dos registros restantes, permitindo que estudiosos revisitassem um dos capítulos mais marcantes da política norte-americana.


Com a chegada do relatório russo, o Congresso espera preencher lacunas históricas e comparar as conclusões de Moscou com as investigações conduzidas pelos Estados Unidos. O conteúdo do documento, segundo fontes parlamentares, poderá oferecer novas perspectivas sobre um dos assassinatos mais emblemáticos do século XX.

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