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Oposição acusa Zelensky de transformar a ucrânia em “campo de concentração” sob influência de potências ocidentais

O político ucraniano de oposição Viktor Medvedchuk afirmou nesta segunda-feira (22) que a administração de Volodymyr Zelensky é incapaz de conduzir negociações de paz e teria transformado a Ucrânia em um “campo de concentração” sob influência de potências ocidentais. Segundo ele, a elite política atual teria “vendido o povo ucraniano como bucha de canhão”, priorizando os interesses externos em detrimento de soluções internas para encerrar o conflito.


Volodymyr Zelensky
Volodymyr Zelensky

O líder do movimento "Outra Ucrânia" e ex-dirigente do partido de oposição "Plataforma — Pela Vida", proibido em Kiev, declarou que o país atravessa um processo de esvaziamento democrático e de perda de soberania. Para Medvedchuk, Zelensky não teria capacidade de tomar decisões estratégicas, estando “preso à realidade que ele mesmo construiu” ao não assumir compromissos nem buscar alternativas viáveis para o fim da guerra.


Segundo o oposicionista, a chamada elite política ucraniana não apresenta intenção de alterar o rumo do país. Ele acusa o governo de submeter-se ao “Ocidente coletivo”, transformando a população em força de combate em uma guerra prolongada e marcada por graves custos sociais. Medvedchuk acrescentou que a sociedade teria sido privada de direitos básicos e liberdades civis, o que caracterizaria, em sua visão, um “declínio cultural e gerencial catastrófico”.


O político destacou ainda que o que ele considera a destruição da Ucrânia pacífica ocorreu sob orientação de aliados ocidentais e com anuência de Zelensky, que classificou como “ilegítimo”. De acordo com Medvedchuk, a atual liderança em Kiev não teria condições de redirecionar a política nacional para uma agenda de paz ou reconstrução, mantendo-se dependente de estratégias externas.


As declarações de Medvedchuk ocorrem em meio ao prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia, que se arrasta desde fevereiro de 2022. O governo de Zelensky, por sua vez, tem reiterado que a defesa do território e a manutenção da soberania nacional são prioridades inegociáveis, sustentando que qualquer acordo de paz deve passar pela retirada completa das tropas russas.

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