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Trump diz que aumentará tarifas em até 70% para alguns países que não firmarem acordos comerciais

Com o prazo para negociações comerciais prestes a expirar, o presidente Donald Trump anunciou que começará a notificar de 10 a 12 países por dia com novas tarifas, válidas a partir de 1º de agosto. As medidas, que variam entre 10% e 70%, fazem parte de sua política de tarifas "recíprocas", anunciadas em abril como forma de pressionar parceiros comerciais a aceitar novos termos favoráveis aos Estados Unidos.



Trump afirmou que as notificações começarão a ser enviadas imediatamente e que, salvo exceções, os países deverão se adaptar às novas taxas sem prorrogações. Embora autoridades do governo, como o secretário do Tesouro Scott Bessent, tenham sugerido certa flexibilidade para nações dispostas a negociar, o presidente foi taxativo ao dizer que o dinheiro começará a entrar nos cofres 'norte-americanos' já no primeiro dia de agosto.


Até o momento, apenas Reino Unido e China assinaram acordos concretos com os EUA, com o Vietnã citado como possível novo parceiro — embora os detalhes permaneçam obscuros. Enquanto isso, centenas de países aguardam definição. Trump, que chegou a afirmar ter "feito 200 acordos", agora reconhece que será necessário impor as tarifas mesmo sem negociações formais finalizadas. “Vamos simplesmente dizer a eles o que precisam pagar para fazer negócios nos Estados Unidos”, declarou.


A escalada protecionista já impacta os mercados globais, com quedas nas bolsas e desvalorização do dólar. A medida reacende o debate sobre os limites e os efeitos de uma política econômica baseada na pressão tarifária como instrumento diplomático.

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