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Trump ordena novo censo nos EUA que exclui imigrantes

Donald Trump, determinou a realização de um novo censo populacional no país, com a exclusão de imigrantes em situação irregular. A iniciativa, que gerou ampla controvérsia, foi anunciada nesta quinta-feira (7) por meio de uma publicação na rede social Truth Social.


Segundo Trump, o novo levantamento será "altamente preciso" e utilizará dados atualizados com base nas informações da eleição presidencial de 2024. “Instruí o Departamento de Comércio a iniciar imediatamente os trabalhos de um novo censo baseado em dados reais e recentes, incorporando de forma crítica os resultados da última eleição”, escreveu.


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A decisão representa uma ruptura com a prática vigente nos Estados Unidos, que tradicionalmente contabiliza todas as pessoas residentes no território nacional — independentemente de sua situação migratória — para fins de representação no Congresso e desenho dos distritos eleitorais.


O último censo oficial foi realizado em 2020, e o próximo está programado para 2030. Embora a Constituição determine a realização do censo a cada dez anos, o Congresso, atualmente controlado pelos republicanos, tem a prerrogativa de aprovar censos intermediários com finalidade estatística. No entanto, esses censos não costumam ser utilizados para redistritamento eleitoral.


A medida surge em meio a uma intensa disputa política no Texas, onde parlamentares republicanos tentam redesenhar o mapa eleitoral estadual para beneficiar seu partido — uma proposta apoiada por Trump e que poderia acrescentar até cinco cadeiras à bancada republicana na Câmara dos Representantes.


Diante da ofensiva, legisladores democratas do Texas deixaram o estado em protesto, tentando impedir o avanço do projeto. Em resposta, o governador Greg Abbott ameaçou puni-los com destituições e até prisões.


Governos de outros estados liderados por democratas, como Califórnia e Nova York, já sinalizaram que poderão adotar estratégias semelhantes para conter manobras que consideram antidemocráticas.


A exclusão de imigrantes sem documentação do censo reacende debates sobre representatividade, direitos civis e uso político dos dados populacionais. Organizações de defesa dos direitos humanos e especialistas jurídicos avaliam a legalidade da decisão presidencial e prometem recorrer à Justiça caso o plano avance.

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