top of page

Trump sugere ataque iminente e ordena evacuação da capital iraniana

O presidente dos EUA Donald Trump advertiu os residentes de Teerã, capital do Irã, a deixarem a cidade "imediatamente", sugerindo a possibilidade de um grande ataque israelita em meio à escalada de conflito entre os dois países.



Em uma publicação na sua rede social, Truth Social, Trump afirmou que a crise poderia ter sido evitada se o Irã tivesse aceitado um acordo nuclear proposto por seu governo.


"O Irã deveria ter assinado o 'acordo' que eu propus. Que vergonha e que desperdício de vidas", escreveu. "Resumindo: O IRÃ NÃO PODE TER ARMAS NUCLEARES. Eu já disse isso inúmeras vezes! Todos devem sair de Teerã agora!".

Na segunda-feira (data), Israel já havia alertado cerca de 300 mil pessoas em Teerã para evacuarem a cidade, antecipando possíveis ataques aéreos. Horas depois, forças israelenses atingiram uma emissora estatal iraniana durante uma transmissão ao vivo.


O conflito entre Israel e o Irã já dura cinco dias, com trocas de mísseis que resultaram em dezenas de mortes. A crise começou quando Israel lançou um ataque surpresa contra alvos iranianos, incluindo instalações militares, na madrugada de sexta-feira. Entre as vítimas estavam cientistas, pesquisadores e altos comandantes militares, como o chefe do Estado-Maior iraniano, Mohammed Bagheri, e o líder da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.



Israel justificou os ataques como uma "medida de autodefesa preventiva", citando preocupações com o avanço do programa nuclear iraniano. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que os bombardeios atrasaram o programa nuclear do Irã em "anos" e revelou estar em contato constante com Trump.


Enquanto isso, os EUA anunciaram o envio de reforços militares ao Oriente Médio para proteger suas tropas. O secretário da Defesa, Pete Hegseth, declarou no X (antigo Twitter) que as medidas visam "reforçar a postura defensiva" na região.


O Irã, por sua vez, acusou Israel de minar a diplomacia. O chanceler Abbas Araghchi, principal negociador do acordo nuclear de 2015, condenou os ataques em conversas com representantes da França, Reino Unido e Alemanha. O acordo, do qual os EUA se retiraram em 2018 sob o governo Trump, incluía também China e Rússia.


Nesta terça-feira, sirenes de alerta soaram brevemente em Telavive e Beersheva, mas as autoridades israelitas descartaram novos ataques, permitindo que a população deixasse os abrigos.


A situação permanece tensa, com temores de uma escalada ainda maior no conflito.

Comments


LEIA ON-LINE GRATUITAMENTE OU ADQUIRA UMA DAS VERSÕES DA EDITORA CLANDESTINO.

Todos os arquivos estão disponíveis gratuitamente, porém, ao adquirir um de nossos arquivos, você contribui para a expansão de nosso trabalho clandestino.

bottom of page