Venezuela condena vandalismo em embaixada na Noruega e exige resposta das autoridades locais

O governo da Venezuela repudiou nesta quarta-feira (15) o ataque à sua sede diplomática em Oslo, capital da Noruega. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, classificou o incidente como um ato de vandalismo perpetrado por "elementos fascistas" que, segundo ele, agem contra os interesses do povo venezuelano.

Em uma declaração oficial, o chanceler enfatizou a necessidade de o Estado anfitrião proteger a integridade das representações diplomáticas, conforme previsto no direito internacional. “A inviolabilidade da sede diplomática é uma responsabilidade fundamental das autoridades locais. Exigimos que os responsáveis por esse ataque sejam identificados e punidos”, afirmou Gil.

Condenação internacional

O ataque ocorre em meio a um cenário de tensões políticas globais, onde a Venezuela frequentemente denuncia ações que considera destinadas a minar sua soberania. O Ministério das Relações Exteriores interpretou o ato como uma tentativa de enfraquecer a imagem do país no cenário internacional.

“O país e o mundo percebem quem são esses fascistas enlouquecidos, capazes de atacar os interesses do povo venezuelano”, declarou o ministro, referindo-se aos responsáveis pelo ataque.

O governo venezuelano exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades norueguesas para garantir a segurança de suas instalações diplomáticas e evitar que incidentes semelhantes voltem a ocorrer. A preocupação com a proteção das missões diplomáticas reflete uma crescente necessidade de medidas que garantam o respeito mútuo entre as nações.

O ataque pode influenciar negativamente as relações bilaterais entre Venezuela e Noruega, além de destacar a escalada de ações violentas contra governos progressistas em diferentes partes do mundo. A Venezuela conclama a comunidade internacional a condenar veementemente o incidente, reforçando o compromisso com o respeito à soberania e à cooperação entre os países.