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Ocupação comete genocídio contra 4 jornalistas e suas famílias em Gaza

Publicado em Sindicato de Jornalistas Palestinos (PJS). Tradução ©SIQKA / ©CLANDESTINO_JORNAL



Ramallah – Gaza: Em um novo dia sangrento, e em um crime somado à série de genocídios sistemáticos cometidos pela ocupação israelense contra nosso povo, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos lamenta quatro dos Cavaleiros do Verbo Livre, que carregavam uma câmera e uma caneta como armas diante dos massacres, e cujo destino foi o assassinato premeditado, junto com suas famílias — em uma cena que confirma que a ocupação não se contenta em matar o jornalista, mas faz questão de exterminar todos ao seu redor, para apagar sua voz para sempre.


Hoje, a jornalista Nour Qandil, a mártir da palavra livre, seu marido, o jornalista Khaled Abu Seif, e seu filho foram assassinados depois que aviões de guerra da ocupação atacaram seu esconderijo em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza — um crime contra a humanidade que não precisa de explicação ou justificativa, mas sim de um julgamento internacional urgente.


A ocupação também assassinou, em Bir al-Na’ja, no norte da Faixa de Gaza, o jornalista e fotógrafo Aziz Al-Hajjar, que tombou como mártir junto com sua esposa e filhos. Uma cena que a língua não pode descrever, expondo o vergonhoso silêncio internacional e revelando a brutalidade de um inimigo que não conhece o significado da humanidade.


Na cidade de Al-Qarara, no sul da Faixa de Gaza, dois dias depois de perdermos contato com ele, o jornalista Abdul Rahman Tawfiq al-Abadla tombou como mártir, completando os capítulos do massacre contra a mídia palestina, em uma tentativa desesperada de silenciar a voz da verdade e obliterar as marcas dos crimes.


Nesse contexto, o Sindicato dos Jornalistas afirma que o número de mártires da imprensa na Faixa de Gaza desde o início da agressão superou todos os registros da era moderna — um precedente sem paralelo na história contemporânea, seja pelo número de vítimas, seja pela brutalidade dos ataques diretos às suas famílias e casas. Nenhuma guerra nas últimas décadas registrou tanto sangue derramado entre os suportes de câmeras e microfones, refletindo a clara intenção da ocupação de aniquilar a verdade.


O Sindicato dos Jornalistas Palestinos exige que o Tribunal Penal Internacional assuma suas responsabilidades legais e morais, e acelere a emissão de mandados de prisão contra os líderes da ocupação israelense envolvidos no assassinato deliberado de jornalistas palestinos e nos ataques sistemáticos a suas famílias e casas. Esse ataque sistemático contra jornalistas é um crime de guerra pleno, que requer julgamento imediato perante a justiça internacional. Os assassinos não podem ficar impunes. O sangue puro dos trabalhadores da mídia não pode ser reduzido a números frios nos relatórios da ONU.


Nós, do Sindicato dos Jornalistas Palestinos, responsabilizamos total e diretamente a ocupação israelense por esses crimes hediondos e afirmamos que atacar jornalistas e suas famílias é um ato terrorista, um crime contra a humanidade — e não ficará impune.


Alertamos também para o fato de que o silêncio da comunidade internacional e das instituições de direitos humanos, assim como a inação das instituições da ONU, constitui uma clara cumplicidade com o carrasco, dando ao assassino mais luz verde para cometer massacres contra a imprensa livre.


Afirmamos que o sangue dos mártires não será desperdiçado. Os jornalistas palestinos continuarão sua missão, armados com fé, verdade e justiça — mesmo que isso exija que cada jornalista carregue seu caixão nas costas enquanto cobre a cena do massacre.


Glória e imortalidade aos nossos heróicos mártires.

Vergonha para todos que mantiveram silêncio diante do crime.


A voz da verdade permanecerá mais forte do que os aviões assassinos.

Sindicato dos Jornalistas Palestinos



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