“Como sempre, as mulheres são as primeiras vítimas" Zahra Rahnavard, ativista iraniana
- www.jornalclandestino.org 
- 17 de jun.
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A intelectual e ativista iraniana Zahra Rahnavard emitiu uma mensagem após os recentes bombardeios israelenses a cidades iranianas, classificando o episódio como mais uma expressão do feminicídio e infanticídio promovido por Benjamin Netanyahu. “Como sempre, as mulheres são as primeiras vítimas civis. Desta vez, morreram vítimas de estupro e bombardeios provocados por um criminoso já conhecido por suas atrocidades — de Gaza ao Irã”, afirmou.

A declaração foi publicada pela agência estatal IRNA e destaca que os ataques violaram normas internacionais ao atingir infraestruturas civis, cientistas e famílias inteiras. Rahnavard lamentou a morte de figuras como Parnia Abbasi, jovem poeta e tradutora; Zahra Shamsbakhsh, socióloga; e Mansoureh Alikhani, pintora, além de dezenas de outras mulheres vítimas da ofensiva militar.
O ataque ocorreu na madrugada de sexta-feira, 13 de junho de 2025, quando mísseis lançados pelo exército israelense atingiram Teerã e outras cidades, provocando a morte de civis, cientistas e comandantes militares. Em resposta, o Líder Supremo do Irã declarou que o regime israelense “pagará caro” e prometeu uma reação enérgica das forças armadas.
Na noite do mesmo dia, o Irã iniciou a operação Promessa Verdadeira III, lançando dezenas de mísseis contra alvos estratégicos em territórios ocupados por Israel. A ação se desdobrou ao longo do fim de semana, com nova fase da operação no sábado, marcada por ataques de precisão, conforme apontam imagens de satélite e relatórios de inteligência.
No domingo, 15 de junho, Tel Aviv intensificou sua ofensiva, atingindo diversas áreas da capital iraniana, como a Rodovia Hemmat, a Praça Vali-e-Asr, Niavaran e a Rua Suhroudi.
Já na segunda-feira, durante a oitava onda da operação iraniana, as forças armadas afirmaram ter desestabilizado os sistemas de defesa do inimigo, usando novas táticas e equipamentos tecnológicos avançados. O general de brigada Kiumars Heidari, comandante das Forças Terrestres do Irã, afirmou que uma nova fase de ataques está em curso com armamentos ainda mais potentes.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) confirmou ter atingido o centro de inteligência militar israelense, conhecido como “Amã”, e instalações do Mossad, acusadas de planejar assassinatos e ações clandestinas contra o Irã.
A situação segue tensa, com riscos crescentes de um confronto regional de grandes proporções.


























































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