Centrais e movimentos sociais realizam atos nesta sexta em defesa da soberania nacional
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Centrais sindicais, movimentos estudantis e organizações populares promovem nesta sexta-feira (1º) uma série de manifestações em defesa da soberania do Brasil e contra o chamado “tarifaço” do presidente norte-americano Donald Trump, que prevê sobretaxas sobre produtos brasileiros. Os atos ocorrerão em nove capitais e também levantarão pautas ligadas à classe trabalhadora.

Entre os organizadores estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Embora o início da vigência das tarifas tenha sido adiado para 6 de agosto, as mobilizações foram mantidas.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, classificou a decisão do governo dos Estados Unidos como uma ingerência na soberania brasileira. “O único país que teve elemento político nas tarifas foi o Brasil. Não se trata apenas de comércio, mas de uma intervenção na soberania”, disse, defendendo que o país adote uma resposta firme.
A presidente da UNE, Bianca Borges, também criticou a postura norte-americana e disse que as ruas enviarão um recado claro: “Não vamos aceitar chantagem nem submissão. O tarifaço de Trump, apoiado por Bolsonaro, é uma afronta à soberania nacional.”
Capitais e horários das manifestações
De acordo com as entidades, os atos acontecerão nas seguintes cidades:
São Paulo (SP): 10h – Consulado dos EUA
Salvador (BA): 15h – Campo Grande
Rio de Janeiro (RJ): 18h – Consulado dos EUA
Brasília (DF): 9h – Em frente à Embaixada dos EUA
Porto Alegre (RS): 18h – Esquina Democrática
Belo Horizonte (MG): 17h – Praça Sete
Manaus (AM): 16h – Praça da Polícia, com caminhada até a Praça do BK
Recife (PE): 15h30 – Praça do Derby
Florianópolis (SC): 19h30 – Praça da Alfândega
Além da defesa da soberania, os protestos também incluem reivindicações como redução da jornada de trabalho, tributação dos super-ricos, isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, fim da escala 6×1, rejeição à pejotização irrestrita e repúdio ao genocídio em Gaza.