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Cabello denuncia atuação da CIA e associa golpes na América Latina à política dos EUA

O ministro de Assuntos Internos, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, declarou que a Agência Central de Inteligência (CIA) promoveu golpes de Estado e assassinatos em toda a América Latina.


"Não há pessoas nesta América que não tenham sofrido um golpe de Estado promovido pela CIA. Não há povo desta América ou assassinatos de líderes desses povos que a CIA não tenha promovido. Pergunte até mesmo nos próprios Estados Unidos", afirmou Cabello em pronunciamento público.

Cabello comentou ainda que a Venezuela teria que "agradecer aos Estados Unidos" pelo anúncio formal das operações da CIA no país. "Imagine, bem, eles disseram isso formalmente", disse, ironizando a decisão de Washington.


Venezuela _Diário de Pernambuco
Venezuela _Diário de Pernambuco

O posicionamento do ministro surge após o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmar nesta quarta-feira que autorizou a CIA a atuar na Venezuela. Trump justificou a medida por "dois motivos": alegou que a Venezuela esvaziou suas prisões em relação aos EUA e criticou a entrada de drogas venezuelanas pelo mar, reforçando que a agência poderia atuar para interromper esse fluxo. Questionado sobre a possibilidade de a CIA remover o presidente Nicolás Maduro, Trump evitou responder diretamente:


"Seria ridículo para mim responder a essa pergunta. Mas acho que a Venezuela está sentindo a pressão e muitos países também estão sentindo a pressão", declarou Trump.

Em resposta, o governo venezuelano, por meio do ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, classificou as declarações de Trump como "belicistas e extravagantes". Um comunicado oficial descreveu a situação como "uma violação gravíssima do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas", convocando a comunidade internacional a repudiar a postura americana.


Caracas avaliou que a utilização da CIA e o destacamento militar anunciado no Caribe configuram uma política de agressão e assédio contra a Venezuela, caracterizando uma tentativa de legitimar uma operação de mudança de regime com objetivo de controlar recursos petrolíferos do país.


O presidente Nicolás Maduro reforçou que seu governo não deseja conflitos na região.


"Não aos golpes de Estado realizados pela CIA, que tanto nos lembram os 30 mil desaparecidos nos golpes de Estado contra a Argentina, o golpe de Estado de Pinochet e os 5 mil jovens assassinados e desaparecidos. Até quando o golpe de Estado da CIA! A América Latina não os quer, não precisa deles e os repudia", disse, em pronunciamento transmitido pela televisão estatal.

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