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Com Lula, o caminho do Brasil à China fica mais curto

Rui Costa Visita Pequim e Xangai para Impulsionar Investimentos e Projetos de Infraestrutura com China


O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, começará uma viagem de cinco dias a Pequim no próximo sábado (26), com o objetivo de se reunir com autoridades chinesas e buscar investimentos para projetos de logística e cadeias produtivas. A parceria será reforçada durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, marcada para os dias 12 e 13 de maio, onde deverão ser anunciados novos acordos.


Após as reuniões em Pequim, Rui Costa seguirá para Xangai, onde passará dois dias. Na cidade, está localizada a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, presidido por Dilma Rousseff, ex-chefe da Casa Civil de Lula. A instituição, também conhecida como Banco do Brics, deve contribuir para o financiamento de alguns dos projetos em negociação.



O presidente da China, Xi Jinping, foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ©Ricardo Stuckert
O presidente da China, Xi Jinping, foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ©Ricardo Stuckert


Recentemente, uma delegação chinesa esteve no Palácio do Planalto para conhecer os detalhes do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um dos projetos-chave do governo brasileiro. Em novembro de 2023, durante a visita do presidente Xi Jinping a Brasília, foi acordado que Brasil e China buscariam "sinergias" entre o PAC e a Iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda).


Um dos principais focos dessa cooperação é o Corredor Bioceânico, que conectará o Brasil ao Pacífico por meio de rodovia até o Chile e, eventualmente, por ferrovia até o porto de Chanqay, no Peru. O projeto pode abrir portas para a participação de grandes empresas chinesas nas licitações de obras no Brasil.


O ministro Rui Costa também buscará ampliar os investimentos nas cadeias de produção industrial, com um destaque para o projeto do satélite CBERS-5. O CBERS-5 é o primeiro satélite geostacionário do Brasil e é fruto de uma colaboração tecnológica iniciada em 1988, no início das relações bilaterais entre Brasil e China. Recentemente, o ministro da Ciência e Tecnologia, Yin Hejun, destacou o programa como modelo de cooperação, especialmente para a América Latina.


Durante um encontro preparatório para o Fórum China-Celac, que ocorrerá em 13 de novembro, Yin ressaltou a importância dos satélites como um exemplo de desenvolvimento conjunto entre os dois países. O Fórum terá como foco áreas como agricultura, energia, inteligência artificial e economia digital, e é visto como uma oportunidade de aprofundar as relações entre China e América Latina.


Por fim, Zhang Run, diretor do Departamento de Assuntos Latino-americanos e Caribenhos do Ministério das Relações Exteriores da China, comentou que as relações entre Pequim e a América Latina não envolvem "jogos de soma zero" ou interesses geopolíticos exclusivos. Ele também citou a cooperação sino-latino-americana em tecnologia e ciência como uma maneira de romper com monopólios tecnológicos e promover avanços em áreas como inteligência artificial, satélites e energia renovável.

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