Guterres defende transição energética justa e critica poder dos fósseis
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- 23 de jul.
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Durante o lançamento global do relatório “Um Momento de Oportunidade: Turbinando a Era da Energia Limpa”, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a transição energética como chance histórica de impulsionar justiça climática e desenvolvimento econômico. O Brasil foi mencionado como protagonista relevante no cenário global de energias renováveis.

Guterres criticou a lentidão e desigualdade do processo de transição, apontando que países do G20, responsáveis por 80% das emissões globais, devem liderar as mudanças antes da COP30, marcada para novembro no Brasil. Ele convocou os governos a apresentarem novos compromissos climáticos, abrangentes e alinhados à meta de 1,5 °C.
O relatório, elaborado por entidades como FMI, OCDE, Banco Mundial e AIE, aponta que a capacidade instalada de energias renováveis já se aproxima da dos combustíveis fósseis. Guterres defendeu reformas urgentes para desmontar o poder dos interesses fósseis, que agem para travar a transição, especialmente em países em desenvolvimento.
Entre as ações propostas estão: fortalecer o compromisso político, construir sistemas energéticos do século XXI, atender à demanda com fontes limpas, garantir justiça na transição, transformar o comércio em motor da energia limpa e financiar países vulneráveis.
Para o chefe da ONU, a transição energética não é apenas ambiental, mas um novo modelo de desenvolvimento. Ele afirmou que a era dos combustíveis fósseis está em colapso, dando lugar à energia limpa, barata e acessível a todos.



































































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