Ministério das Mulheres defende igualdade de gênero e justiça climática em conferência regional
- www.jornalclandestino.org

- 17 de ago.
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O Brasil participou nesta semana da XVI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, realizada na Cidade do México pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pela ONU Mulheres. O encontro reuniu representantes de 28 países para discutir políticas de igualdade de gênero, cuidado e justiça climática.
A delegação brasileira, liderada pela ministra das Mulheres, Márcia Lopes, contou com mais de 40 participantes, incluindo parlamentares, integrantes da sociedade civil e representantes de diferentes esferas de governo. Em sua intervenção, Lopes destacou que o cuidado deve ser tratado como direito humano e ressaltou a importância da integração entre gênero, sustentabilidade e ação climática.
Durante a conferência, o governo brasileiro apresentou seu posicionamento oficial sobre igualdade de gênero, combate às desigualdades e fortalecimento da Política Nacional de Cuidados. Entre as ações previstas, estão medidas de proteção para mulheres em situações de emergência climática, a ampliação da participação feminina na agenda ambiental e a consolidação do debate sobre gênero e clima na COP30, que será realizada em novembro de 2025 no Brasil.
Segundo a ministra, as mudanças climáticas afetam de forma mais intensa as mulheres em situação de vulnerabilidade, enquanto estas têm papel central na preservação ambiental. Por isso, defendeu que políticas de cuidado e adaptação climática caminhem juntas. Também enfatizou que a justiça de gênero precisa ser um eixo estratégico na construção de sociedades mais inclusivas e sustentáveis.
Além das mesas oficiais, a comitiva brasileira participou de agendas bilaterais com representantes de países da região e de organismos internacionais. Os encontros abordaram temas como a violência digital contra mulheres e a cooperação internacional em políticas de igualdade.
O evento reafirmou o compromisso dos países participantes com a sociedade do cuidado, a autonomia feminina e a busca por soluções conjuntas para enfrentar desafios sociais, econômicos e climáticos.



















































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