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Israel divulga imagem inédita do assassinato de Yahya Sinwar com generais israelenses em pé sobre o corpo mártir

O Exército de Israel divulgou nesta quinta-feira (16) uma imagem inédita registrada logo após o assassinato de Yahya Sinwar, então líder do movimento Hamas, morto em 2024 em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. A fotografia será exibida em uma exposição militar intitulada “Momentos Duradouros”, organizada no Centro Yitzhak Rabin, em Tel Aviv, para marcar dois anos desde o início da guerra em Gaza.


Na imagem, é possível ver o brigadeiro-general Barak Hiram, comandante da Divisão de Gaza, o major-general Yaron Finkelman, ex-chefe do Comando Sul, e o major-general Oded Basiuk, ex-diretor de Operações das Forças de Defesa de Israel, em pé sobre o corpo de Sinwar. O exército classificou o registro como “um momento histórico” que documenta “a eliminação de um dos maiores inimigos de Israel”.


Yahya Sinwar
Yahya Sinwar

De acordo com o jornal Haaretz e o Canal 12, a fotografia foi tirada por um sargento identificado apenas pela letra “A”, descrito como documentarista operacional. O militar contou que havia sido transferido do Líbano para Gaza pouco antes da operação.


“Pouco antes de partirmos, meu líder de equipe me ligou e disse: ‘Mudança de planos — estamos indo para Rafah. Prepare-se e siga para Kerem Shalom’”, relatou o sargento à emissora israelense.

Ele afirmou que a missão foi executada rapidamente após a confirmação de que Sinwar havia sido atingido.


“Quando chegamos, subimos as escadas e, ao puxar o cobertor, lá estava o corpo de Yahya Sinwar. Muitos soldados se perguntavam se algum dia o encontrariam, e de repente estávamos frente a frente com ele”, recordou o militar.

Segundo o jornal Maariv, a investigação interna do Exército aponta que uma unidade do 450º Batalhão bombardeou o prédio onde Sinwar e outros membros do movimento foram localizados. O líder palestino teria sido ferido no ataque e buscado refúgio em uma estrutura próxima, onde acabou morrendo após sangrar por horas, sem atendimento médico.


A divulgação da fotografia gerou forte repercussão em Israel e internacionalmente. Setores conservadores celebraram o gesto como “símbolo de vitória”, enquanto críticos acusaram o Exército de “glorificar a matança” e tentar reescrever a narrativa da guerra. Organizações de direitos humanos consideraram a exibição pública do corpo uma violação ética e uma tentativa de propaganda militar.


Fontes militares israelenses informaram que uma autópsia realizada após a operação constatou que Sinwar não havia se alimentado por três dias antes de sua morte. O movimento Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a divulgação, mas em comunicado divulgado no início da semana, durante o aniversário de sua morte, declarou que


“a bandeira da resistência permanecerá erguida até a libertação e o estabelecimento de um Estado palestino”.

A exposição “Momentos Duradouros” deve permanecer aberta ao público por um mês e incluirá registros de operações militares conduzidas em Gaza desde 2023, em meio a um conflito que já resultou em dezenas de milhares de mortos e segue sem perspectiva de cessar-fogo duradouro.



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