top of page
Inserir um título (5) (1).jpg

Israel viola cessar-fogo com bombardeios que resultam em mais de 100 mortos palestinos, incluindo 35 crianças

Mais de 100 palestinos foram mortos em uma série de bombardeios realizados por Israel na Faixa de Gaza, de acordo com informações da Defesa Civil local e de hospitais da região, nesta quarta-feira (29). Os ataques, que ocorreram em um intervalo de menos de 12 horas, marcam uma grave escalada de violência e violação do acordo de cessar-fogo vigente.


O porta-voz da Defesa Civil em Gaza, Mahmud Basal, confirmou o número de vítimas.


"Pelo menos 101 mortos foram levados aos hospitais, incluindo 35 crianças, várias mulheres e idosos, em consequência dos ataques aéreos israelenses", declarou.

O balanço foi posteriormente corroborado por cinco hospitais que atenderam as vítimas. A distribuição dos corpos pelas unidades de saúde ilustra a extensão da tragédia: o Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, recebeu 10 corpos; o Hospital Nasser, em Khan Younis, recebeu 20, dos quais 13 eram crianças; e o Hospital Al-Awda registrou a entrada de 30 corpos, incluindo 14 crianças.


Faixa de Gaza, 2025 ©FOTO DE ARQUIVO
Faixa de Gaza, 2025 ©FOTO DE ARQUIVO

O governo israelense emitiu um comunicado justificando a ação militar. Após uma reunião de segurança, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou ao Exército que realizasse "poderosos bombardeios na Faixa de Gaza" imediatamente. A ofensiva foi "justificada" como uma resposta a supostas violações do cessar-fogo por parte do Hamas.


Em resposta, o Hamas negou veementemente as acusações israelenses. O grupo de resistência palestino contra-atacou, afirmando que Israel cometeu 125 violações do cessar-fogo desde que o acordo entrou em vigor, no dia 10 de outubro, e que essas violações já teriam resultado na morte de 94 palestinos. Como medida de retaliação pelos bombardeios, o grupo anunciou a suspensão da entrega do corpo de um refém israelense, que estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (29). O braço armado do grupo, as Brigadas Ezedin al-Qassam, emitiu um comunicado afirmando:


"Adiaremos a entrega prevista por violações da ocupação. Qualquer escalada sionista dificultará as buscas, as escavações e a recuperação dos corpos".

Enquanto os ataques ainda ocorriam, o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal, fez um comentário sobre o cenário político mais amplo, afirmando que "o plano de paz para Gaza enfrentará desafios" e que "os palestinos não estarão satisfeitos até que a estabilidade seja alcançada em Gaza, uma transição para o governo civil seja concretizada e progressos tangíveis sejam feitos em direção à paz". A situação permanece volátil, com o cessar-fogo, que já era frágil, agora sob grave risco de colapso total.

Comentários


ADQUIRA UMA DAS VERSÕES DA EDITORA CLANDESTINO.

Ao adquirir um de nossos arquivos, você contribui para a expansão de nosso trabalho.

LEIA ON-LINE

bottom of page