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Lula ativa contraofensiva econômica e subverte o tabuleiro global com pequenas empresas

Em tempos de tarifas e discursos imperialistas vindos de Washington, o governo Lula dá uma guinada estratégica ao sul: aposta nos pequenos para enfrentar os grandes. Nesta segunda-feira (28), foi sancionado o Programa Acredita Exportação — um instrumento que pretende, na prática, devolver a dignidade tributária às micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras que operam no comércio exterior.


A nova lei garante a restituição de até 3% da receita obtida com exportações, corrigindo distorções históricas que penalizavam os pequenos negócios com uma carga fiscal invisível, mas esmagadora. A medida, válida até 2027, antecipa efeitos da futura reforma tributária, permitindo que os exportadores de menor porte possam competir, pela primeira vez, em relativa igualdade no mercado global.


“A partir de 1º de agosto, essas empresas poderão recuperar parte dos tributos pagos ao longo da cadeia produtiva”, anunciou Lula nas redes sociais, destacando que a iniciativa integra uma política industrial voltada para soberania econômica e fortalecimento do multilateralismo — uma resposta indireta à crescente hostilidade comercial dos Estados Unidos.


PRESIDENTE LULA I ARQUIVO
PRESIDENTE LULA I ARQUIVO

Atualmente, embora representem 40% dos exportadores, as MPEs respondem por apenas 0,8% do valor exportado, segundo o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Para ele, é inadmissível que o Brasil se mantenha passivo diante das pressões globais. “Não vamos cruzar os braços”, declarou.


O programa é fruto de articulação entre os ministérios da Fazenda, do Empreendedorismo e do Desenvolvimento e visa, além da devolução de tributos, a abertura de novos acordos comerciais (como com Singapura, União Europeia e EFTA), a modernização do Portal Único e o fomento a uma cultura exportadora inclusiva e descentralizada.


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, sublinhou que a medida se antecipa em mais de um ano à desoneração total das exportações prevista na reforma. “É um passo estratégico. O estudo mais modesto indica que a reforma pode ampliar o PIB em 12%. Imagine o que isso significa para quem vende móveis, calçados, vestuário — setores sufocados há décadas.”


A ministra Gleisi Hoffmann também celebrou a sanção, associando a iniciativa à saída do Brasil do Mapa da Fome e ao desempenho surpreendente da economia nacional. “Nosso governo não se ajoelha diante de mercados hegemônicos. Lula percorreu o mundo abrindo portas e ampliando horizontes para os pequenos”, afirmou.


Empresas optantes pelo Simples Nacional também serão contempladas, desde que envolvidas em atividades exportadoras. Um decreto presidencial regulamentará os detalhes operacionais.


No embate desigual contra o colonialismo econômico moderno, o Acredita Exportação surge como trincheira política e econômica. O Brasil, ao invés de alinhar-se aos ditames do norte global, firma posição própria e aposta em seus próprios recursos e talentos — começando pelos que sempre foram invisibilizados: os pequenos.

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