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Jovem negro de 21 anos é morto por três tiros nas costas disparados pela polícia na Alemanha

A morte de um jovem negro, identificado como Lorenz A., de 21 anos, pela polícia de Oldenburg, no noroeste da Alemanha, no último domingo (23/04), gerou indignação em todo o país e reacendeu o debate sobre o racismo estrutural dentro das forças de segurança. Lorenz foi atingido por três tiros disparados por um policial, todos pelas costas, após uma briga do lado de fora de uma boate.


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© Hesham Elsherif I Anadolu
© Hesham Elsherif I Anadolu

O caso causou comoção, com milhares de pessoas saindo às ruas em protesto, especialmente na cidade de Oldenburg, onde cerca de 10 mil manifestantes se reuniram, além de mobilizações em outras cidades, como Berlim. Os protestos exigem uma investigação rigorosa sobre o caso e destacam a necessidade de combater o racismo sistêmico na polícia alemã.


A polícia alegou que o jovem teria reagido de forma agressiva ao ser impedido de entrar na boate, usando gás lacrimogêneo contra seguranças e ameaçando com uma faca aqueles que tentaram contê-lo. Após fugir, ele foi perseguido, em seguida, um policial de 27 anos disparou contra ele.


O relatório médico-legal revelou que Lorenz A. foi atingido por três tiros: um na parte de trás da cabeça, outro no torso e um terceiro no quadril, todos disparados pelas costas. Um quarto tiro o atingiu de raspão no quadril.



A investigação sobre o homicídio está em andamento, e as autoridades buscam imagens de câmeras de segurança para esclarecer os detalhes. O policial que efetuou os disparos foi suspenso de suas funções enquanto aguarda o desfecho da apuração.


Organizações de direitos humanos, como a Iniciativa Pessoas Negras na Alemanha (ISD), e a Anistia Internacional da Alemanha, têm pressionado por uma abordagem mais rigorosa sobre o racismo estrutural na polícia, pedindo a implementação de mecanismos independentes de investigação.


"Este não é um incidente isolado. A violência contra negros é um problema sistêmico dentro da polícia e precisa ser tratado como tal", afirmou Tahir Della, porta-voz da ISD. A morte de Lorenz A. levanta novamente questões sobre a relação da polícia com comunidades marginalizadas e a confiança da população nas instituições de segurança.

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