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Nem trégua, nem submissão: Hezbollah denuncia a guerra de Israel com apoio dos EUA

Atualizado: 5 de mai.

O Sheikh Naim Qassem, secretário-geral do Hezbollah, criticou duramente as ações de Israel contra o Líbano, acusando o país de tentar enfraquecer a nação libanesa através de agressões militares, ocupações e pressões políticas. Em um discurso transmitido ao vivo nesta segunda-feira (28), o líder libanês reafirmou que a chave para a força do país está na união entre resistência, exército e povo, e sublinhou que o fortalecimento nacional só será possível com o fim das agressões externas, a reconstrução do país e o fortalecimento do Estado.



Sheikh Naim Qassem, secretário-geral do Hezbollah
Sheikh Naim Qassem, secretário-geral do Hezbollah


Segundo Qassem, a história recente do Líbano comprova que foi a resistência que forçou a retirada israelense após 18 anos de ocupação, e não a diplomacia. "Israel quer dominar o Líbano e enfraquecê-lo, mas a história nos mostra que a resistência foi a única capaz de pôr fim à ocupação", afirmou, destacando que não pode haver mais concessões a Israel.


Em seu pronunciamento, o sheikh delineou três prioridades para o momento atual: a primeira seria garantir a retirada total de Israel do sul do Líbano e a libertação dos prisioneiros, a segunda seria acelerar a reconstrução do país — uma responsabilidade que, segundo ele, o Hezbollah tem assumido devido à ineficiência do governo, que tem enfrentado sérios atrasos. "Até agora, ajudamos mais de 50.000 pessoas e consertamos mais de 300.000 casas. Isso deveria ser tarefa do Estado, mas assumimos com grande sacrifício", contou Qassem. A terceira prioridade é a construção do Estado, com o Hezbollah se comprometendo a apoiar esse processo.


Qassem também denunciou as violações do cessar-fogo por parte de Israel, que, segundo ele, já ultrapassaram 3.000 infrações. "A comunidade internacional e o Estado libanês devem garantir que os acordos de cessar-fogo sejam cumpridos", afirmou, acrescentando que as ações de Israel, especialmente nos subúrbios de Beirute, têm ocorrido com o apoio dos Estados Unidos.


No plano internacional, o líder libanês expressou apoio ao povo de Gaza, elogiando sua resistência como um prelúdio para a vitória. Ele também enviou condolências ao Irã pela tragédia no Porto de Bandar Abbas e ao mundo cristão pela morte do Papa Francisco.


Além de questões externas, Qassem abordou o cenário político interno do Líbano, detalhando a aliança estratégica com o Movimento Amal para as eleições municipais. O sheikh defendeu a participação de todas as forças políticas e sociais no processo eleitoral e convocou a população a se mobilizar nas urnas. "Queremos garantir que todas as partes da sociedade libanesa sejam representadas", finalizou.

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