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Mesmo após cessar-fogo, número de mortos em Gaza continua a subir e chega a quase 68 mil

Apesar do cessar-fogo anunciado em 10 de outubro, o número de mortos na Faixa de Gaza continua a aumentar. Segundo o Ministério da Saúde palestino, o total de vítimas desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023 chegou a 67.967 pessoas, a maioria mulheres e crianças, enquanto 170.179 ficaram feridas.


De acordo com fontes médicas locais, 29 corpos, incluindo 22 recuperados entre os escombros, e 10 feridos foram levados a hospitais nas últimas 24 horas, mesmo após o início do cessar-fogo entre Israel e a resistência palestina. O número de mortos pode ser ainda maior, já que diversas vítimas continuam presas sob os destroços, inacessíveis às equipes de resgate devido à destruição de infraestruturas e à falta de equipamentos adequados.


KHALED, Belal. Faixa de Gaza, Palestina. 2025
KHALED, Belal. Faixa de Gaza, Palestina. 2025

O cessar-fogo, mediado por Egito e Catar com apoio das Nações Unidas, foi implementado na tentativa de interromper mais de um ano de hostilidades que devastaram a Faixa de Gaza. No entanto, relatos de ataques pontuais e da deterioração das condições humanitárias indicam que a trégua ainda não resultou em estabilidade total no território.


Desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023, Gaza enfrenta um colapso humanitário sem precedentes. Hospitais operam com capacidade mínima, e milhares de famílias permanecem deslocadas. Segundo agências internacionais, a escassez de alimentos, água potável e medicamentos agrava o quadro de desnutrição e doenças, sobretudo entre crianças.


As equipes de resgate continuam a trabalhar em condições extremamente adversas, enfrentando falta de combustível, comunicação instável e o risco de novos bombardeios ocasionais. A Defesa Civil Palestina afirmou que ainda há “centenas de desaparecidos” nas áreas mais atingidas, especialmente no norte e centro da Faixa de Gaza.


O conflito, que começou em meio à escalada de tensões entre Israel e grupos de resistência palestinos, levou à destruição de bairros inteiros, infraestruturas civis e instalações médicas, além de gerar deslocamento em massa. Organizações humanitárias alertam que a reconstrução do território exigirá anos de trabalho e bilhões de dólares em investimentos.


Enquanto a comunidade internacional pressiona por uma solução política duradoura, a população de Gaza segue vivendo sob escombros e incertezas, com grande parte do território em ruínas e milhares de pessoas ainda em busca de familiares desaparecidos.

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