OMS reconhece surto do vírus similar ao Ebola em Uganda e mobiliza resposta emergencial
- www.jornalclandestino.org

- 2 de fev
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou um surto do vírus Sudão em Uganda, pertencente à mesma família do Ebola. A declaração foi feita nesta quinta-feira, enquanto a agência internacional mobiliza esforços para conter a propagação da doença no país africano.

Para apoiar a resposta emergencial, a OMS destinou US$ 1 milhão de seu Fundo de Contingência para Emergências, auxiliando as autoridades ugandesas na implementação de medidas sanitárias para controlar o surto.
Vacinas em desenvolvimento
Atualmente, não há imunizantes aprovados para a doença causada pelo vírus Sudão. No entanto, a OMS está coordenando com fabricantes para viabilizar o uso de vacinas experimentais como parte do plano de contenção. A aplicação dos imunizantes dependerá da obtenção das devidas autorizações administrativas e regulatórias.
Caso confirmado e monitoramento
Até o momento, foi registrado um caso confirmado: uma enfermeira do Hospital Nacional de Referência de Mulago, na capital Kampala, que veio a óbito.
As autoridades sanitárias identificaram 45 pessoas que tiveram contato direto com a vítima, incluindo profissionais de saúde e familiares. Esses indivíduos estão sob monitoramento rigoroso. Devido à localização do caso em uma área densamente povoada, a OMS alerta para a necessidade de uma resposta rápida e intensiva para evitar a disseminação do vírus.
O vírus Sudão já causou oito surtos anteriores, sendo cinco em Uganda e três no Sudão. As taxas de letalidade variaram entre 41% e 100%.
A diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, elogiou a rápida identificação do surto, destacando que essa resposta ágil é essencial para conter a propagação da doença e proteger a população. Moeti também ressaltou que a experiência de Uganda no enfrentamento de emergências de saúde pública será um fator determinante para a contenção eficaz do surto.
A doença causada pelo vírus Sudão é grave e frequentemente fatal, afetando humanos e primatas. O patógeno pertence ao gênero Orthoebolavirus, o mesmo do vírus Ebola.
O último surto registrado em Uganda ocorreu em 2022. As autoridades seguem monitorando a situação e reforçando medidas para impedir que o vírus se espalhe.



































































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