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Partido de postura anti-imigração e crítico ao Islã ameaça à vitória do bloco de esquerda nas eleições da Noruega

O Partido do Progresso (PRF), identificado por sua postura anti-imigração e retórica crítica ao Islã, surge como principal ameaça à vitória do bloco de centro-esquerda liderado pelo Partido Trabalhista nas eleições legislativas da Noruega, marcadas para segunda-feira (8). Nas sondagens mais recentes, o PRF aparece com mais de 20% das intenções de voto, atrás do Trabalhista, mas à frente do Partido Conservador, da ex-primeira-ministra Erna Solberg.


Fundado em 1973 como partido de protesto contra altos impostos e intervenção estatal, o PRF consolidou sua força política sob a liderança de Carl I. Hagen (1978–2006). Apesar de ter sofrido três derrotas consecutivas, atingindo 11,6% dos votos em 2021, o partido pode dobrar esse percentual neste pleito devido à crescente insatisfação com os governos anteriores, à liderança carismática de Sylvi Listhaug e à linha dura em relação à imigração.


Sylvi Listhaug é uma política norueguesa, líder do Partido do Progresso desde 2021 e membro do Parlamento pelo distrito de Møre og Romsdal. Já ocupou diversos cargos ministeriais, incluindo Agricultura, Imigração, Justiça, Saúde e Energia. Conhecida por seu estilo direto e por vezes controverso, é uma das figuras mais influentes da política norueguesa, especialmente em debates sobre imigração e política energética.
Sylvi Listhaug é uma política norueguesa, líder do Partido do Progresso desde 2021 e membro do Parlamento pelo distrito de Møre og Romsdal. Já ocupou diversos cargos ministeriais, incluindo Agricultura, Imigração, Justiça, Saúde e Energia. Conhecida por seu estilo direto e por vezes controverso, é uma das figuras mais influentes da política norueguesa, especialmente em debates sobre imigração e política energética.

O histórico do PRF inclui episódios polêmicos, como a chamada “carta de Mustafá” em 1987, usada para incitar medo sobre a islamização da Noruega, e declarações recentes de Listhaug defendendo centros de acolhimento de refugiados em países terceiros e aumento da pena máxima de prisão para 50 anos. Em política econômica, a líder do partido propõe cortes de impostos e a abolição do imposto sobre patrimônio.


Apesar de não ser classificado como extrema-direita, o PRF mantém retórica provocativa. Em 2018, Listhaug foi criticada por acusações contra o Partido Trabalhista, relacionadas à segurança nacional, e acabou se demitindo temporariamente. Desde então, reconstruiu apoio popular e se apresenta como alternativa à atual coalizão de centro-esquerda.


A disputa reflete não apenas diferenças ideológicas sobre economia e imigração, mas também a persistente polarização da política norueguesa e o impacto de temas internacionais, como a crise migratória na Europa, sobre o eleitorado.

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