Petro denuncia plano de inteligência dos EUA e Israel para prendê-lo
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O presidente colombiano Gustavo Petro declarou, em evento público, que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), a Administração de Repressão às Drogas dos EUA (DEA) e a agência de espionagem israelense Mossad estariam envolvidos em um suposto plano para prendê-lo e afastá-lo da Colômbia. Segundo ele, o objetivo seria impedir que sua voz continuasse a se fazer ouvir internacionalmente.
Petro vinculou a denúncia às sanções anunciadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, que o incluem na chamada Lista Clinton, sob a acusação de não conter o tráfico de drogas e supostas ligações com o narcotráfico. Ele afirmou que seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro, teria motivado a reação das agências, ao criticar Israel pelo “genocídio na Faixa de Gaza” e os Estados Unidos por operações militares no Caribe.

O presidente colombiano enfatizou que pretende se defender legalmente perante a Justiça estadunidense e confiou que “forças democráticas” nos EUA e na América Latina impediriam qualquer tentativa de prisão. Ele classificou sua situação como uma tentativa de silenciar o pensamento crítico e a liberdade de expressão, afirmando que sua voz se tornou “desconfortável para o governo de Donald Trump”.
No discurso à ONU, Petro criticou a política antidrogas dos EUA, denunciando que a presença militar estadunidense no Caribe não tem como objetivo conter a cocaína, mas “dominar os povos do sul”. Ele também responsabilizou Israel pelas operações militares em Gaza e criticou o papel do governo Trump nesse contexto, chamando a ação de genocídio.
As sanções do Departamento do Tesouro foram anunciadas na sexta-feira (24) e incluem restrições financeiras e comerciais, acusando Petro de omissão no combate ao tráfico ilícito de drogas. O governo colombiano ainda não apresentou uma resposta formal às medidas, mas Petro reforçou que buscará proteção judicial nos tribunais dos EUA.


























































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