top of page
Inserir um título (5) (1).jpg

Programa cubano de alfabetização amplia impacto na América Latina e prepara Honduras para ser território livre de analfabetismo

O Ministério da Educação de Cuba (Mined) destacou os avanços do programa de alfabetização “Sim, eu posso”, que já alcança mais de 30 países da América Latina, incluindo Honduras, Argentina, Colômbia e Panamá. A iniciativa, criada pela pedagoga cubana Leonela Relys (1947-2015), tem se consolidado como um dos principais instrumentos de combate ao analfabetismo na região, com resultados reconhecidos por organismos internacionais.


Escolas cubana I arquivo
Escolas cubana I arquivo

De acordo com Marian Chorens, diretora de Relações Internacionais do Mined, a metodologia avança por meio de assessores e ativistas sociais. Entre os exemplos, está a atuação da educadora Claudia Camba na província argentina da Terra do Fogo, além da recente implementação do programa no departamento colombiano de Magdalena, onde também foram incorporadas práticas de educação especial.


Um dos destaques atuais é Honduras, que em 9 de setembro será oficialmente declarado território livre de analfabetismo, após três anos de trabalho de brigadas de professores cubanos. Segundo dados oficiais, os 18 departamentos hondurenhos — sendo Gracias a Dios o último — reduziram o índice de analfabetismo para menos de 4%, percentual definido pela UNESCO como parâmetro para a certificação. Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia já haviam obtido esse reconhecimento anteriormente.


No Panamá, o programa “Muévete por Panamá”, implementado pelo Ministério do Desenvolvimento Social desde 2007, alfabetizou mais de 83 mil pessoas, principalmente de baixa renda. Apenas durante a atual administração, 1.482 panamenhos aprenderam a ler e escrever. Para o governo local, a continuidade do projeto é essencial, pois além de oferecer acesso à leitura e escrita, abre portas para a formação profissional e inserção no mercado de trabalho.


A avaliação do programa foi tema central da visita de autoridades cubanas ao país, em encontro com a Diretora Nacional de Alfabetização do Panamá, Marijulia Barría. Segundo estatísticas oficiais, as regiões mais beneficiadas incluem Panamá, Chiriquí, Ngäbe-Buglé e Colón. Para Chorens, os resultados obtidos refletem a relevância da cooperação educacional entre Cuba e os países latino-americanos, reafirmando a alfabetização como pilar de inclusão social e desenvolvimento humano.


Comentários


ADQUIRA UMA DAS VERSÕES DA EDITORA CLANDESTINO.

Ao adquirir um de nossos arquivos, você contribui para a expansão de nosso trabalho.

LEIA ON-LINE

Thomas Sankara responde “Por que você disse não aorecebimento de ajuda humanitária?”
01:29
A história do mundo por Ghassan Kanafani (1970)
00:21
Promessas Vazias de Justiça e Liberdade nos Estados Unidos
01:27
Aliança estratégica entre Rússia e China
01:00
Salve o Sudão!
01:00
Kim Jong Un inspeciona corpo de elite do Exército norte-coreano
00:45
"Quem te priva da liberdade não merece uma aboradagem pacífica" Malcolm X
00:28
Colonos israelenses provocam terror em comunidades palestinas
01:01
bottom of page