Quatro professores são demitidos em meio à repressão ao apoio à Palestina nas universidades dos EUA
- www.jornalclandestino.org

- 17 de jul.
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Quatro professores adjuntos do Brooklyn College, parte da Universidade da Cidade de Nova York (CUNY), foram demitidos sem justificativa oficial, levantando suspeitas de perseguição política por seu ativismo em apoio à causa palestina. A denúncia foi revelada pelo The Intercept, que ouviu um dos docentes afetados. Os professores haviam sido aprovados para lecionar no semestre seguinte e já tinham horários definidos, mas foram informados da rescisão de seus contratos de forma repentina pelo setor de Recursos Humanos.
A ausência de explicações por parte da universidade gerou forte reação de sindicatos e organizações acadêmicas. O Congresso de Funcionários Profissionais (PSC), que representa o corpo docente da CUNY, classificou as demissões como arbitrárias e exigiu uma resposta oficial da reitoria, apontando que não havia registros de má conduta ou desempenho insuficiente entre os professores. Grupos como o College for Justice in Palestine também se pronunciaram, alertando para um padrão de silenciamento de vozes críticas às políticas de Israel nos campi estadunidenses.
As demissões ocorrem em meio a uma escalada de pressões políticas sobre instituições públicas de ensino superior nos EUA, impulsionadas por setores do Congresso e por aliados do presidente Donald Trump, que vêm promovendo ações para condicionar o financiamento federal ao alinhamento ideológico das universidades. A CUNY, frequentemente alvo de investigações legislativas, tornou-se símbolo dessa disputa, com organizações estudantis e docentes denunciando tentativas de censura e criminalização do ativismo pró-Palestina como forma de limitar a liberdade acadêmica e o debate crítico nas universidades.



































































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