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Terremoto no Afeganistão: 812 mortos e mais de 3.000 feridos

Um terremoto de magnitude 6 atingiu o Afeganistão na noite de domingo (31), causando destruição nas províncias de Nangarhar e Kunar, próximas à fronteira com o Paquistão. O tremor, registrado a apenas 8 km de profundidade, provocou forte impacto devido à proximidade da superfície. O governo confirmou até agora 812 mortos e mais de 3.000 feridos, mas o número pode aumentar à medida que as equipes de resgate alcançam áreas isoladas.


Crianças afegãs feridas recebem tratamento em um hospital em Jalalabad ©Nasim Nazari I AFP
Crianças afegãs feridas recebem tratamento em um hospital em Jalalabad ©Nasim Nazari I AFP

A capital regional Jalalabad, com cerca de 300 mil habitantes, foi uma das cidades mais afetadas. A região, formada por construções frágeis de tijolo e barro, não resistiu à intensidade do tremor. Nas horas seguintes, réplicas de até 5,2 graus foram registradas, ampliando os danos.


Os esforços de socorro enfrentam enormes obstáculos. Estradas bloqueadas, pontes destruídas e enchentes repentinas dificultam a chegada de equipamentos e suprimentos. Segundo especialistas, a combinação de riscos sísmicos e hidrológicos agrava a vulnerabilidade local. O Ministério da Saúde informou que centenas de feridos já foram transportados por helicópteros ao Hospital Regional de Nangarhar, enquanto o Ministério da Defesa enviou médicos e suprimentos emergenciais.


A comunidade internacional começou a se mobilizar. A ONU declarou solidariedade e anunciou apoio imediato às operações de ajuda, enquanto o Irã ofereceu assistência humanitária. Ainda assim, a precariedade da infraestrutura e a ausência de sistemas eficazes de alerta precoce continuam a comprometer a resposta emergencial.


Localizado em uma das regiões mais instáveis da Ásia Central, o Afeganistão convive com abalos frequentes devido ao choque entre as placas tectônicas indiana e eurasiática. Tragédias recentes, como o terremoto de 2023 em Herat, que deixou mais de 2.000 mortos, reforçam a urgência de políticas de prevenção e de fortalecimento da resiliência do país frente a novos desastres.


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