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Trump amplia pressão internacional em defesa dos combustíveis fósseis, comprometendo esforços internacionais de mitigação das mudanças climáticas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua agenda voltada ao fortalecimento da indústria de combustíveis fósseis, estendendo-a ao cenário internacional. Segundo o The New York Times, congressistas republicanos chegaram a retirar incentivos federais destinados à produção de veículos elétricos e à expansão da energia eólica e solar.


Além de dificultar a transição energética nos Estados Unidos, Trump passou a adotar tarifas, impostos e ameaças diplomáticas para pressionar outros países a flexibilizar metas climáticas e ampliar o consumo de petróleo, carvão e gás natural. O presidente tem criticado especialmente o setor eólico, que registra crescimento significativo na Europa, na China e no Brasil.


Em reunião ministerial, Trump afirmou estar “educando outras nações” sobre os riscos da energia eólica e declarou esperar que governos “voltem aos fósseis”. Ele também disse que países que investem no setor estariam “se destruindo”.


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Um exemplo dessa estratégia foi registrado há duas semanas, quando Washington anunciou sanções – incluindo tarifas, restrições de visto e taxas portuárias – a países que apoiassem um acordo global de redução de emissões no transporte marítimo.


O posicionamento também esteve presente nas negociações comerciais com a União Europeia. Em troca da redução de tarifas em alguns setores, Trump exigiu que o bloco europeu se comprometesse a comprar US$ 750 bilhões em petróleo e gás estadunidense no período de três anos.


Analistas avaliam que a postura do governo norte-americano pode comprometer esforços internacionais de mitigação das mudanças climáticas e ampliar tensões diplomáticas com países defensores da transição energética.

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