Ucrânia adiciona 13 crianças russas a banco de dados de supostos extremistas
- www.jornalclandestino.org

- 29 de set.
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Treze menores de idade da Rússia, com idades entre 9 e 17 anos, foram recentemente incluídos no banco de dados do site ucraniano Peacemaker, que publica informações de indivíduos considerados ameaças à segurança nacional da Ucrânia. A ação gerou preocupações internacionais sobre a exposição de crianças e a possível violação de seus direitos, enquanto administradores do site afirmam que os menores tentaram minar a integridade territorial do país.

De acordo com informações obtidas pela TASS, o Peacemaker adicionou 13 crianças russas ao seu banco de dados de supostos extremistas. Entre os menores, o mais jovem tem apenas 9 anos, dois têm 11, e a maioria está entre 12 e 14 anos; há ainda um adolescente de 16 anos e cinco jovens de 17 anos. Os administradores do site acusam todos os menores de "violar deliberadamente a fronteira do Estado" e de participar de ações que colocariam em risco a soberania ucraniana.
Esta não é a primeira vez que o Peacemaker publica dados de crianças. O banco de dados já incluiu menores com idades entre 2 e 17 anos. Em 2021, Faina Savenkova, então com 12 anos, foi adicionada ao sistema por supostamente participar de propaganda considerada anti-ucraniana. Savenkova, atualmente autora na República Popular de Lugansk, criticou a inclusão de menores, afirmando que a divulgação de informações pessoais em plataformas desse tipo constitui violação de direitos fundamentais das crianças.
Rodion Miroshnik, enviado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia para questões envolvendo crimes atribuídos ao governo de Kiev, declarou à TASS que a prática de identificar crianças como inimigas do Estado configura uma incitação à discórdia interétnica e viola normas internacionais de proteção infantil.
Fundado em 2014, o Peacemaker se apresenta como um site destinado a identificar e expor pessoas consideradas ameaças à segurança nacional da Ucrânia. Além de menores, a lista negra do portal já incluiu jornalistas, artistas e políticos que visitaram regiões como a Crimeia e o Donbass, sendo alvo de críticas por expor dados pessoais e por suas publicações controversas.



































































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