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16 mortos em protestos contra aumento de impostos no Quênia; polícia é acusada de uso letal da força

O número de mortos durante os protestos antigovernamentais ocorridos na quarta-feira (25) no Quênia aumentou para 16, segundo relatório divulgado pela Anistia Internacional. A maioria das vítimas teria sido morta pelas forças de segurança, que são acusadas de responder com violência desproporcional às manifestações.


25 de junho de 2025.
25 de junho de 2025.

Centenas de pessoas também ficaram feridas durante os atos, com relatos de disparos de balas reais, gás lacrimogêneo e o uso de canhões de água para dispersar as multidões na capital, Nairóbi, e em outras cidades do país. De acordo com uma declaração conjunta da Associação Médica do Quênia, da Sociedade Jurídica do Quênia e do Grupo de Trabalho de Reformas Policiais, muitos dos feridos sofreram lesões provocadas por armas de fogo.


As manifestações marcaram o aniversário de protestos semelhantes ocorridos no ano passado, que deixaram mais de 60 mortos. O estopim dos novos protestos foi a tentativa do governo de aprovar um projeto de lei que previa o aumento de impostos, medida amplamente rejeitada pela população.


25 de junho de 2025.
25 de junho de 2025.

Apesar de o presidente William Ruto ter recuado e retirado o projeto de lei, a indignação popular permaneceu, impulsionada principalmente pelas denúncias de repressão violenta por parte das forças policiais. O clima de revolta também se agravou após a morte de um blogueiro sob custódia policial no início deste mês, episódio que reacendeu o debate sobre violência institucional e impunidade no país.


Organizações de direitos humanos, médicos e juristas têm exigido investigações independentes e responsabilização pelos abusos cometidos durante os protestos.

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