O Brasil sob mordaça sionista: Fepal denuncia tentativa de criminalizar críticas a Israel
- www.jornalclandestino.org

- 29 de abr.
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Atualizado: 5 de mai.
O Brasil pode estar à beira de um retrocesso brutal na liberdade de expressão. O presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, denunciou em entrevista que tramita no Congresso o Projeto de Lei 472/2025, proposto por ninguém menos que o ex-ministro da Saúde e general da ativa, Eduardo Pazuello. O PL pretende criminalizar qualquer crítica ao Estado de Israel, rotulando-a como antissemitismo — uma estratégia que Rabah não hesita em chamar de mordaça sionista.

Para Ualid, Pazuello — a quem classifica como "o pior ministro da saúde da história humana" e "general da pior espécie" — usa o aparato legislativo para blindar Israel contra denúncias legítimas de crimes cometidos contra o povo palestino. “Deveria estar preso, não no Congresso”, dispara.
Segundo o texto do projeto, qualquer manifestação que “minimize o Holocausto” ou critique o Estado de Israel pode ser considerada crime. O embasamento? A controversa definição ampliada de antissemitismo proposta pela Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), que mistura antissionismo e antissemitismo de forma oportunista e política.
Ualid alerta que, se aprovado, o projeto abriria brecha para que denúncias contra o massacre em curso na Palestina fossem tratadas como crimes de ódio. “Essa própria entrevista seria enquadrada como antissemitismo”, diz, denunciando a tentativa de criminalizar vozes dissidentes em pleno século XXI.
Ele traça um paralelo histórico perturbador: seria como se, durante o Estado Novo, fosse crime criticar o nazismo por “negar ao povo alemão o seu Estado”. Sob essa lógica distorcida, o apartheid sul-africano teria sido um projeto legítimo de autodeterminação, assim como o colonialismo britânico na Índia.
A resposta da Fepal será contundente. Rabah anunciou uma campanha nacional contra o PL 472/2025, que classificou como “fascista, totalitário e nazista”. A luta é clara: impedir que o Brasil se curve à censura travestida de lei, e que as lutas do povo palestino — assim como de todos os povos oprimidos — não sejam silenciadas pelo poder político submisso ao sionismo.
“Se Deus quiser, colocaremos esse bandido onde é o seu lugar: atrás das grades”, finaliza Ualid Rabah.



































































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