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chanceler iraniano exalta poder dos mísseis e unidade nacional como pilares da vitória

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou nesta quarta-feira (6), durante reunião do Conselho Administrativo da Província de Hamedan, que o país derrotou o inimigo “em todos os seus objetivos” na recente guerra de 12 dias. Segundo ele, a coesão nacional e a força dos mísseis iranianos foram determinantes para garantir a defesa do território e consolidar o prestígio do Irã no cenário internacional.


De acordo com a Agência de Notícias Tasnim, Araghchi declarou que, nos primeiros dias do conflito, o lado adversário buscou negociações, mas o Irã respondeu que


“enquanto a agressão não cessasse, não haveria espaço para diplomacia”. O chanceler destacou que o inimigo tentou retratar o cessar-fogo como resultado de diálogos, “algo que o próprio presidente dos Estados Unidos mencionou”, porém, segundo ele, “isso não aconteceu”.

Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi

O ministro atribuiu o êxito iraniano à liderança do Aiatolá Ali Khamenei, à reconstrução imediata das forças armadas e à rápida resposta dos sistemas de mísseis.


“Os mísseis são uma conquista nacional e vieram em nosso auxílio na guerra”, afirmou. Araghchi também ressaltou a importância da confiança do povo no governo, afirmando que a resistência popular foi essencial diante de um inimigo “que ultrapassou todas as fronteiras do crime”.

Na avaliação do chanceler, a diplomacia iraniana teve papel decisivo na legitimação da autodefesa do país. “Nossa diplomacia trabalhou em campo e conseguiu provar, diante do mundo, a legitimidade da defesa iraniana”, disse. Ele informou que 120 países condenaram oficialmente o ataque contra o Irã, resultado que, segundo ele, demonstra a efetividade da política externa conduzida durante o conflito.


Araghchi destacou ainda que a preparação militar e a capacidade de resposta são fundamentais para evitar novas agressões. “O inimigo acreditava que o Irã estava enfraquecido, mas errou em seus cálculos. A prontidão para a defesa é o que mantém a guerra distante”, declarou. Ele reforçou que o fortalecimento das forças armadas e o avanço tecnológico em defesa e mísseis colocam o país em uma posição “mais forte do que antes de 13 de junho”.


Durante a reunião em Hamedan, o chanceler também abordou temas ligados ao desenvolvimento regional e à diplomacia local. Ele anunciou a criação de um escritório do Ministério das Relações Exteriores na província, destinado a fomentar parcerias internacionais, facilitar o turismo, atrair investimentos e promover conferências científicas. O diplomata Ragheb, nomeado para chefiar o escritório, atuará como conselheiro junto ao governo local.


Araghchi defendeu que a “diplomacia provincial” será ampliada para todas as regiões do país, inclusive aquelas sem fronteiras internacionais, com o objetivo de conectar capacidades locais a mercados e instituições estrangeiras. “Cada província tem potencial de atuação no cenário internacional e pode contribuir para o desenvolvimento econômico e a resistência às sanções”, afirmou.


Ao tratar das sanções impostas ao Irã, o ministro declarou que a suspensão dessas medidas é uma responsabilidade direta do governo central, mas o enfrentamento de seus impactos deve envolver todos os setores da sociedade. “Ainda não ativamos todas as nossas capacidades. Precisamos usar totalmente nosso poder para que os inimigos se desiludam com as sanções”, concluiu.


Fonte: Agência de Notícias Tasnim (Hamedan), traduzido e adaptado por Clandestino Notícias.



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