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China acusa EUA de hipocrisia no uso das leis do mar durante reunião da ONU

O representante permanente adjunto da China na ONU, Geng Shuang, criticou duramente os Estados Unidos por adotarem uma postura oportunista em relação à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), durante a 35ª Reunião dos Estados Partes do tratado internacional.

Representante permanente adjunto da China na ONU, Geng Shuang
Representante permanente adjunto da China na ONU, Geng Shuang

Segundo Geng, Washington busca tirar proveito das normas marítimas globais sem jamais ter ratificado a convenção. “Enquanto a comunidade internacional fortalece o multilateralismo e a governança dos oceanos, os EUA nadam contra a corrente, promovendo uma hegemonia unilateral e se opondo à cooperação e à equidade entre os países”, declarou.


O diplomata destacou que, mesmo sem serem signatários da CNUDM, os Estados Unidos frequentemente exigem que outras nações respeitem suas disposições, ao mesmo tempo em que reivindicam direitos como zonas econômicas exclusivas e plataformas continentais além das 200 milhas náuticas — com base justamente nas regras que não reconhecem oficialmente.


Geng Shuang também acusou Washington de minar os esforços internacionais de gestão do leito marinho, ignorando a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos e promovendo ações unilaterais no que chamou de “patrimônio comum da humanidade”. Além disso, alertou para o comportamento dos EUA em rotas estratégicas, como os canais do Panamá e de Suez, sugerindo que tais ações representam riscos à segurança da navegação global.


A declaração do representante chinês reforça a crescente tensão entre Pequim e Washington nas disputas geopolíticas por influência nas águas internacionais e o controle de rotas comerciais estratégicas.

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