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China cobra dos EUA suspensão do bloqueio a Cuba após retirada de país da lista de apoio ao terrorismo

Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China
Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China

Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, classifica decisão como "dívida histórica" e reforça apelo ao fim das sanções econômicas

Em pronunciamento oficial, Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, elogiou a recente decisão dos Estados Unidos de remover Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo, classificando a medida como uma "dívida histórica que os EUA deveriam ter pago há muito tempo".

Durante uma coletiva de imprensa, Jiakun enfatizou a importância de Washington assumir uma postura alinhada à maioria da comunidade internacional. “A China mais uma vez pede aos EUA que estejam do lado certo da história, suspendam o bloqueio a Cuba e cessem as sanções que impedem o desenvolvimento econômico e social do país caribenho”, afirmou.

A retirada de Cuba da lista, oficializada recentemente, foi bem recebida por diversas nações, mas Jiakun destacou que a designação inicial como “Estado patrocinador do terrorismo” era infundada, além de representar uma grave interferência na soberania e dignidade cubana. Segundo ele, a medida foi amplamente condenada pela comunidade internacional.


Histórico de sanções e impacto econômico

O porta-voz chinês relembrou que o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba persiste há mais de seis décadas, causando graves prejuízos à economia do país e impactando diretamente as condições de vida da população. Ele classificou o embargo como “cruel e desumano”.

A decisão de remover Cuba da lista foi anunciada após a certificação do presidente Joe Biden, que revogou uma medida implementada pelo ex-presidente Donald Trump em 2021. Com a mudança, foi eliminada a possibilidade de cidadãos norte-americanos processarem Cuba pela nacionalização de propriedades, conforme previsto no Título III da Lei Helms-Burton, além de suspender algumas sanções financeiras estabelecidas pela administração anterior.


Reação do governo cubano

Autoridades cubanas consideraram a decisão de Washington um avanço positivo, destacando que a medida atende a demandas históricas do governo e do povo de Cuba, bem como a apelos reiterados por líderes de países da América Latina e do Caribe. Contudo, Havana reforçou que o impacto será limitado enquanto o bloqueio econômico permanecer em vigor.

O apelo da China e de outros países reflete uma pressão crescente para que os Estados Unidos tomem medidas mais significativas no sentido de normalizar as relações com Cuba e reduzir os efeitos prolongados do embargo.

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