China condena decisão de Trump de reincluir Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo
- www.jornalclandestino.org

- 21 de jan
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O governo da China criticou veementemente a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reintegrar Cuba à lista de Estados patrocinadores do terrorismo, classificando a medida como um ato de "hegemonia e despotismo".

Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou que a inclusão de Cuba na lista reflete uma abordagem arbitrária e infundada por parte dos EUA. "O uso repetitivo da chamada lista de Estados patrocinadores do terrorismo e a imposição de sanções unilaterais contra Cuba não têm base factual, contradizem a realidade e demonstram a postura hegemônica dos Estados Unidos", afirmou Jiakun.
O porta-voz reiterou a oposição da China à interferência dos EUA nos assuntos internos cubanos, seja sob o pretexto de promover liberdade, democracia ou combater o terrorismo. Ele também apelou a Washington para suspender o bloqueio econômico imposto à ilha e remover Cuba dessa lista imediatamente.
A decisão de Trump foi igualmente criticada pelo presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, que chamou o ato de "zombaria" e "desprezo pela verdade". Segundo Díaz-Canel, a manobra tem como objetivo intensificar a guerra econômica contra Cuba, exacerbando a migração forçada de cidadãos cubanos para os Estados Unidos.
Em 20 de janeiro, Trump reverteu a recente medida de Joe Biden, que havia retirado Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo durante seu mandato. Essa reinclusão foi duramente criticada tanto por Cuba quanto por outros países, como a China, que apontaram o descrédito das listas unilaterais impostas pelos EUA.
O governo chinês enfatizou que ações como essa apenas reforçam a desconfiança internacional sobre os mecanismos coercitivos de Washington, ao mesmo tempo em que aprofundam as tensões globais e o sofrimento da população cubana.





































































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