Embaixada do Brasil na República Democrática do Congo é Atacada em Meio à Escalada de Violência
- www.jornalclandestino.org

- 29 de jan.
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Ministério das Relações Exteriores Reforça Preocupação com Ataques a Representações Diplomáticas
A Embaixada do Brasil em Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi atacada por manifestantes nesta terça-feira (28), segundo o Ministério das Relações Exteriores. Embora a violência tenha causado danos à sede diplomática, com a bandeira brasileira sendo retirada e levada pela multidão, felizmente, nenhum funcionário da embaixada foi ferido.

O ataque ocorre em meio à intensificação do conflito no leste do Congo, que já dura mais de três décadas. A situação atingiu a maior escalada desde 2012, impulsionada por disputas relacionadas ao genocídio em Ruanda e ao controle dos recursos minerais da região.
O Itamaraty expressou sua "grave preocupação" com os ataques a embaixadas estrangeiras em Kinshasa e confiou que o governo congolês tomará as medidas necessárias para restaurar a ordem. Além disso, o Ministério afirmou que o encarregado de negócios e os funcionários da representação brasileira estão seguros.

Este episódio de violência ocorre após a captura da cidade de Goma por rebeldes do grupo M23, que também assumiram o controle do aeroporto local. O ataque à embaixada brasileira é mais um reflexo do agravamento da crise no país, que tem gerado ondas de refugiados e uma crescente insegurança regional.
Nota completo do Ministério das Relações Exteriores
O governo brasileiro expressa grave preocupação com os ataques a representações diplomáticas estrangeiras ocorridos hoje, 28/1, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, inclusive à Embaixada do Brasil, cuja bandeira foi retirada e levada pela multidão. Encarregado de negócios e funcionários da Embaixada do Brasil em Kinshasa não foram atingidos nesse incidente. Ao recordar o princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações, à luz do direito internacional, o Brasil confia em que o governo congolês envidará todos os esforços para controlar a situação.





































































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