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EUA e Europa intensificam coordenação antes de reunião com chanceler iraniano em Genebra

Fontes diplomáticas informaram à rede Al-Mayadeen que está em curso uma articulação de alto nível entre os Estados Unidos e os países da chamada Troika Europeia — França, Alemanha e Reino Unido — em preparação para um encontro com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, previsto para os próximos dias em Genebra.


Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA
Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA

De acordo com essas fontes, nas últimas 24 horas o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, manteve contato direto com seus homólogos europeus, além de ter conversado com a comissária de Relações Exteriores da União Europeia, Kaya Callas. As conversas buscaram alinhar estratégias em torno do que os países ocidentais consideram ameaças crescentes ligadas ao programa nuclear e aos mísseis iranianos.


Autoridades diplomáticas francesas relataram que, durante o diálogo com o ministro francês Jean-Noël Barrow, Rubio expressou preocupação com o impacto potencial do arsenal iraniano não apenas para Israel e o Oriente Médio, mas também para a segurança europeia. O chefe da diplomacia dos EUA também afirmou que Washington está disposto a iniciar contatos diretos com Teerã “a qualquer momento”, caso haja disposição do lado iraniano.


No entanto, o Irã mantém uma postura firme de rejeição ao diálogo direto com os Estados Unidos. Em pronunciamento na sexta-feira, o chanceler Abbas Araqchi afirmou categoricamente que “as capacidades militares e o programa de mísseis do Irã não estão em pauta para negociação”. Ele também negou qualquer contato recente com representantes norte-americanos, alegando que Washington tem recorrido a intermediários, mas sem sucesso. “Rejeitamos todas as solicitações de diálogo”, reforçou.


O encontro em Genebra ocorre em meio a uma escalada militar no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Irã tomando proporções regionais e gerando pressões internacionais por uma solução diplomática. Ao mesmo tempo, vozes críticas ao governo israelense, como a da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, têm apontado que a condução da guerra por Tel Aviv serve a interesses políticos internos, como a permanência de Benjamin Netanyahu no poder.

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