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França enfrenta crise política com prisões em massa durante protestos contra governo Macron

A França enfrenta uma escalada de tensão política, marcada por protestos massivos que exigem a renúncia do presidente Emmanuel Macron e criticam medidas de austeridade. Nesta quarta-feira (10), o Ministério do Interior informou que 295 manifestantes foram detidos enquanto participavam de mais de 700 mobilizações em todo o país, envolvendo cerca de 100.000 pessoas.


As manifestações ocorreram em cidades como Paris, Lyon, Marselha, Rennes e Toulouse e envolveram bloqueios de estradas, paralisação de transportes públicos e interrupção de serviços estratégicos. Confrontos com a polícia foram registrados, incluindo o incêndio de um ônibus em Rennes e sabotagens em cabos de linhas ferroviárias, deixando quatro agentes feridos.


Emmanuel Macron
Emmanuel Macron

Os protestos surgem após a renúncia do ex-primeiro-ministro François Bayrou, que propôs cortes de aproximadamente 44 bilhões de euros no orçamento de 2026, mantendo, contudo, 3,5 bilhões de euros destinados ao Ministério da Defesa, justificando o montante com a "situação global de segurança". Outra medida que provocou indignação popular foi a tentativa de transformar dois feriados nacionais em dias úteis, incluindo o Dia da Vitória sobre o fascismo, celebrado em 8 de maio.


O atual primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, assume o cargo em meio à crise e enfrenta pressão política crescente, incluindo a ameaça de moção de censura apresentada pelo partido La France Insoumise e aliados da coalizão Nova Frente Popular. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, mobilizou 80.000 policiais para controlar os protestos e buscou responsabilizar a esquerda por possíveis atos de violência, enquanto as manifestações continuam a mobilizar diversos setores da população, incluindo trabalhadores, estudantes e sindicatos.


A instabilidade política reflete um ano de sucessivas mudanças no cargo de primeiro-ministro, sendo Bayrou o quarto líder do governo em menos de 12 meses, após Elisabeth Borne, Gabriel Attal e Michel Barnier.


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