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Síria: Bloco Nacional desafia investigação oficial sobre mulheres sequestradas

O Bloco Nacional Sírio contestou publicamente os resultados da investigação conduzida pelo Ministério do Interior do governo de Damasco sobre o caso das mulheres sequestradas na região costeira do país, conhecida como Sahel. O Comitê de Família e Sociedade do grupo denunciou a falta de independência e transparência do inquérito, classificando-o como uma tentativa de encobrir crimes graves.


PESSOAS SE REÚNEM PARA UMA MANIFESTAÇÃO EM MASSA EM QAMISHLI, NA SÍRIA, EM 11 DE MARÇO, PARA PROTESTAR CONTRA UMA RECENTE ONDA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MINORIA ALAUITA DA SÍRIA.DELIL SOULEIMAN I AFP - ARQUIVO GETTY I
PESSOAS SE REÚNEM PARA UMA MANIFESTAÇÃO EM MASSA EM QAMISHLI, NA SÍRIA, EM 11 DE MARÇO, PARA PROTESTAR CONTRA UMA RECENTE ONDA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MINORIA ALAUITA DA SÍRIA.DELIL SOULEIMAN I AFP - ARQUIVO GETTY I

De acordo com o Bloco Nacional, o relatório do ministério “nega a maioria dos sequestros relatados” e demonstra “a continuidade de uma política de justificação e ocultação de crimes que, segundo o direito internacional, configuram crimes de guerra e crimes contra a humanidade”. O grupo lembrou que a Síria é signatária de convenções internacionais que exigem a investigação e punição de tais violações desde 1968.


A declaração acrescenta que a postura do governo “carece de credibilidade e transparência”, apontando que o caso “não admite interpretações locais”, pois seus responsáveis devem ser submetidos a processos internacionais. O Bloco criticou o fato de um ministro “incluído nas listas de terrorismo da ONU” ter sido o porta-voz da negativa dos crimes, o que, segundo eles, compromete ainda mais a legitimidade da investigação.


O grupo também expressou preocupação com a repetição de práticas do governo sírio em casos de massacres e violações documentadas, nas quais relatórios oficiais teriam sido utilizados para “proteger os autores em vez de garantir justiça às vítimas”. Diante disso, o Bloco Nacional Sírio pediu a formação urgente de uma comissão independente, composta por especialistas reconhecidos e supervisionada por organismos internacionais e de direitos humanos, para apurar o destino das mulheres desaparecidas e responsabilizar todos os envolvidos, direta ou indiretamente, nos sequestros e nos encobrimentos.


A nota conclui reafirmando o compromisso do Bloco com “os valores da justiça e da dignidade humana”, defendendo que o direito à verdade “é inalienável e imprescritível”, e que “a verdadeira justiça não pode coexistir com a ausência de transparência e o silenciamento das vozes das vítimas e de suas famílias”.


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