Lideranças do PT condenam sanção de Trump contra Alexandre de Moraes e defendem soberania nacional
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- 31 de jul
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Lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) reagiram nesta quarta-feira (30) à decisão do governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump, de aplicar sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky.
A norma estadunidense, que prevê restrições financeiras e comerciais para pessoas acusadas de violar direitos humanos, foi criada para atingir ditadores, grupos terroristas e envolvidos em corrupção internacional. No caso do ministro brasileiro, a medida bloqueia serviços de empresas e instituições financeiras dos EUA, embora jornais como O Globo e Valor Econômico ressaltem que Moraes não possui contas ou investimentos no país, limitando o impacto prático da sanção.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o ato é uma “agressão violenta e arrogante” e classificou a medida como mais um episódio da “traição” da família Bolsonaro ao Brasil. Já o presidente do PT, Humberto Costa, destacou que a sanção simboliza um ataque à democracia e à independência do Judiciário, reforçando sua solidariedade ao ministro Moraes.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, declarou que a ação de Trump não afeta apenas Moraes, mas todo o país. “Defender o ministro é defender a democracia, a independência do Poder Judiciário e a soberania nacional contra qualquer tentativa de submissão”, disse.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou a decisão como arbitrária e prometeu que o Estado brasileiro adotará todas as medidas necessárias para proteger a soberania e as instituições nacionais, em fóruns e momentos adequados.
Apesar da baixa repercussão prática, as lideranças do PT afirmam que a medida representa um grave precedente de interferência estrangeira sobre o Poder Judiciário brasileiro.





































































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