Lula conclui interligação elétrica de Roraima ao sistema nacional e envia recado a Trump
- www.jornalclandestino.org

- 11 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de set.
O governo federal iniciou nesta quarta-feira(10) a energização do Linhão Manaus-Boa Vista, projeto que interliga Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), garantindo ao estado acesso a energia elétrica contínua e com maior estabilidade. A obra, considerada estratégica, integra investimentos em infraestrutura energética e consolida a segurança do fornecimento no extremo norte do país.

Durante visita ao local, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da iniciativa para a soberania energética do Brasil. “Trump poderia vir conhecer o nosso sistema interligado, que garante a energia de forma confiável para todos os brasileiros”, disse o presidente, em referência ao presidente estadunidense e a episódios de críticas internacionais sobre políticas energéticas do país.
O Linhão Manaus-Boa Vista tem extensão aproximada de 1.000 km e atravessa áreas de difícil acesso, exigindo soluções técnicas para minimizar impactos ambientais e sociais. O projeto possibilitará a substituição parcial de fontes locais mais caras e poluentes por energia proveniente do SIN, reforçando a matriz elétrica do estado e reduzindo custos para residências, indústrias e serviços públicos.
Além dos benefícios econômicos e de segurança energética, o empreendimento reforça a integração regional. Especialistas em energia afirmam que a conexão de Roraima ao SIN contribui para a modernização do setor elétrico e amplia a capacidade de resposta a crises de abastecimento, além de reduzir a dependência de geração térmica local e fortalecer a distribuição de energia limpa e renovável.
O governo informou que o projeto faz parte de um conjunto de ações para ampliar a infraestrutura elétrica da Amazônia e reduzir desigualdades no acesso à energia. Autoridades afirmam que a conclusão do Linhão Manaus-Boa Vista representa um marco na política de desenvolvimento regional, além de consolidar a autonomia energética de estados historicamente isolados.



































































Comentários