Macron anuncia “força de segurança” para Ucrânia e 26 países prometem apoio militar pós-guerra
- www.jornalclandestino.org
- 5 de set.
- 2 min de leitura
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira que 26 países se comprometeram a enviar tropas ou fornecer assistência militar à Ucrânia após o término do conflito com a Rússia. A declaração ocorreu após a reunião da chamada "coalizão de vontades", realizada no Palácio do Eliseu, em Paris, que reuniu líderes de 35 países.
A coalizão de vontades é um grupo internacional temporário criado para enfrentar desafios específicos e garantir segurança à Ucrânia. Entre os membros estão países europeus, além de Austrália, Nova Zelândia, Japão e Canadá. O grupo foi inicialmente anunciado em março pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer, com o objetivo de estabelecer um plano de paz sustentável que pudesse entrar em vigor após um eventual acordo de paz.
Durante a cúpula, Macron informou que os 26 países comprometeram-se formalmente a implantar uma “força de segurança” na Ucrânia, podendo atuar no solo, no mar ou no ar. Líderes como o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, compareceram presencialmente, enquanto outros líderes participaram remotamente.
A iniciativa tem como objetivo oferecer garantias de proteção à Ucrânia diante das incertezas sobre o papel dos Estados Unidos e da Rússia no processo pós-conflito. Ainda não foram detalhadas datas ou o número exato de tropas e recursos que cada país irá disponibilizar, nem como a força conjunta será coordenada. Especialistas destacam que a criação dessa coalizão representa um passo significativo, mas que a eficácia dependerá de planejamento estratégico e cooperação entre os membros.
A reação da Rússia à proposta não foi oficialmente divulgada, e analistas alertam que qualquer presença militar internacional no território ucraniano poderá ser alvo de tensões regionais adicionais, exigindo negociações cuidadosas e monitoramento diplomático contínuo.
Comentários