“Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem assédio puderam, nem poderão entrar na Venezuela.” Maduro
- www.jornalclandestino.org
- há 5 dias
- 1 min de leitura
O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou nesta quinta-feira (28) que “não há como” os Estados Unidos invadirem a Venezuela, em meio à mobilização militar estadunidense no sul do Caribe. O anúncio ocorre após Washington enviar cinco navios de guerra e cerca de 4 mil efetivos à região para manobras contra o "narcotráfico", enquanto aumenta a recompensa pela captura de Maduro e classifica como terrorista um suposto cartel ligado ao líder venezuelano.

Em discurso com militares, Maduro ressaltou a resistência do país: “Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem assédio puderam nem poderão entrar na Venezuela”. O presidente convocou uma segunda jornada de alistamento na Milícia Bolivariana, composta por civis com forte ideologia política, que já conta com cerca de 4,5 milhões de integrantes segundo o governo, número questionado por especialistas.
O líder venezuelano também destacou exercícios militares de operadores especiais revolucionários e comemorou a coordenação de segurança com a Colômbia, após o envio de 25 mil soldados à região do Catatumbo. Internacionalmente, Maduro afirmou que obteve maior apoio diplomático e instruiu o embaixador Samuel Moncada a enviar carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitando que os EUA encerrem “ações hostis e ameaças” e respeitem a soberania da Venezuela.