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Relatório da ONU afirma que Venezuela não é rota do tráfico de drogas

O Relatório Mundial sobre Drogas 2025, divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), aponta que a Venezuela segue sem registros de cultivos ilícitos e aparece de forma pouco significativa nas rotas de tráfico destinadas aos Estados Unidos e Europa. O documento contrasta com acusações de que o país seria um ponto central do narcotráfico na região.


INSTAGRAM ©nicolasmaduro
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Segundo a análise do relatório, a maior parte do fluxo de cocaína com destino aos EUA passa pelo Pacífico colombiano e equatoriano (87%), enquanto 8% segue pela rota Caribe/Guajira. Apenas cerca de 5% do transporte ilegal tenta atravessar o território venezuelano. A ONU também reforça que o maior mercado consumidor mundial continua sendo os Estados Unidos, que enfrentam uma grave crise com opioides sintéticos.


Na Europa, a Agência Europeia de Drogas destacou que a maior apreensão de cocaína em 2024 ocorreu na Espanha, em um carregamento de 13 toneladas proveniente do porto de Guayaquil, no Equador. A Venezuela não figura como rota relevante nesses registros.


O relatório não faz menção ao chamado “Cartel dos Sóis”, frequentemente citado por autoridades norte-americanas como suposta estrutura ligada a militares venezuelanos. Até o momento, organismos internacionais não apresentaram evidências que confirmem sua existência, ao passo que apontam Colômbia e Equador como países centrais no tráfico e na produção de cocaína.


O relatório reforça que os principais desafios globais relacionados ao narcotráfico estão ligados aos centros de produção e consumo, sobretudo em países como Estados Unidos, México, Colômbia e Equador.

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