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Pelo menos sete bebês morreram devido ao clima frio e à falta de abrigo na Faixa de Gaza

A situação na Faixa de Gaza se deteriora rapidamente, com a ONU alertando para a precariedade enfrentada por recém-nascidos e suas famílias. Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa), cerca de 7,7 mil bebês estão sem acesso a cuidados essenciais. Apenas na última semana, pelo menos sete recém-nascidos morreram em decorrência das baixas temperaturas e da falta de abrigo adequado.


Recém-nascidos retirados de incubadoras no hospital Al-Shifa, em Gaza, após uma queda de energia em 12 de novembro de 2023.
Recém-nascidos retirados de incubadoras no hospital Al-Shifa, em Gaza, após uma queda de energia em 12 de novembro de 2023.


Deslocados enfrentam frio, fome e falta de abrigo

Grande parte dos deslocados vive em tendas improvisadas de pano e nylon, sem acesso a itens básicos como água, alimentos, roupas ou aquecimento. A chegada do inverno intensificou os desafios, com muitas tendas destruídas por chuvas e ventos fortes. A Unrwa mobilizou esforços para instalar janelas em abrigos danificados e distribuiu 45 mil metros cúbicos de água potável, além de recolher 2,4 mil toneladas de resíduos sólidos.


Ataque ao Hospital Kamal Adwan e apelo da OMS

Na última semana, as operações do Hospital Kamal Adwan, a principal unidade de saúde do norte de Gaza, foram interrompidas após ataques das forças israelenses. A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a pedir a libertação de Hussam Abu Safiya, diretor do hospital, detido por Israel. Desde outubro de 2024, a OMS registrou 50 ataques contra unidades de saúde ou suas proximidades, agravando a crise humanitária na região.


Impactos na segurança alimentar e na educação

O setor alimentar também enfrenta graves dificuldades. A pesca diária na região caiu para apenas 7,3% dos níveis registrados em 2022, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).


Enquanto isso, a Unrwa destaca esforços para manter o acesso à educação e saúde. Mais de 6,7 milhões de consultas médicas foram realizadas desde o início do conflito, com 730 mil atendimentos na área de saúde mental. Além disso, cerca de 560 mil crianças receberam vacinação contra poliomielite, e milhares de deslocados continuam abrigados sob os cuidados da agência.


A Unrwa reafirma que uma solução duradoura para os refugiados palestinos depende de vontade política e da criação de um Estado palestino funcional, capaz de atender às necessidades básicas de sua população.

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