Trump exige trânsito livre para navios comerciais e militares dos EUA nos canais do Panamá e Suez
- www.jornalclandestino.org

- 27 de abr.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu no último sábado que os navios comerciais e militares dos EUA tenham direito a trânsito livre pelos canais do Panamá e de Suez, e pediu que seu secretário de Estado, Marco Rubio, tome medidas imediatas sobre o assunto.

Em um post em sua rede social, Truth Social, Trump afirmou: "Os navios americanos, tanto militares quanto comerciais, devem poder transitar sem custos pelos canais de Panamá e Suez!" O presidente republicano destacou que, sem a contribuição dos Estados Unidos, essas rotas estratégicas não existiriam e fez questão de instruir Rubio a tratar da questão com urgência.
Há meses, Trump vinha aumentando a pressão sobre o Panamá, com a intenção de retomar o controle do Canal do Panamá, uma via interoceânica que foi construída pelos Estados Unidos, inaugurada em 1914 e mantida sob soberania americana até 1999, quando foi devolvida ao Panamá por meio de um acordo com o então presidente dos EUA, Jimmy Carter. A decisão de devolver o controle da via foi um marco diplomático e, desde então, o Panamá gerencia o canal, que é responsável por 5% do comércio global.
Os Estados Unidos e a China são os principais usuários do canal, e no início de abril, Washington obteve permissão das autoridades panamenhas para posicionar tropas militares ao redor da rota, alegando uma suposta influência da China no território.
Além do Canal do Panamá, Trump também voltou sua atenção para o Canal de Suez, no Egito, outra passagem crucial para o comércio global, que antes da recente escalada de tensões no Oriente Médio, movimentava cerca de 10% do transporte marítimo mundial. A via tem sido alvo de ataques de rebeldes huthis do Iémen, que realizam ações em "solidariedade" aos palestinos na guerra entre Israel e Hamas. O Egito controla o canal desde 1956, mas, com a crescente insegurança, os Estados Unidos e outras nações têm intervindo para garantir a segurança da rota.
Esses ataques têm forçado os navios a evitar a área e a buscar rotas alternativas mais longas e caras, passando pelo sul da África. A situação tem gerado um impacto negativo no comércio global, e Trump parece determinado a garantir que os interesses dos EUA sejam protegidos em ambas as vias estratégicas.





































































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